Inclusão digital:
projeto ensina informática à comunidade da RESEX

Projeto da ASMOREX, em parceria com a Biofílica e o Centro de Estudos Rioterra, busca aumentar a capacitação profissional dos moradores da reserva.

 

 

Moradores da região da Reserva Extrativista Rio Preto-Jacundá, local onde a Biofílica atua em um dos projetos REDD+ em parceria com o Centro de Estudos Rioterra e a Associação dos Moradores da RESEX (ASMOREX), já estão frequentando as aulas gratuitas de informática realizadas no telecentro do complexo comunitário.

Planejado para atender alunos de todas as faixas etárias, desde que tenham a partir de 8 anos e saibam ler, o projeto do curso surgiu da percepção da associação sobre a importância de oferecer aos moradores oportunidade de ter o conhecimento necessário para ocupar cargos administrativos na cidade ou na própria associação.

“Nós precisamos de pessoas qualificadas. Há anos as pessoas da gestão da ASMOREX tem sido as mesmas por falta de qualificação, muitos não sabem mexer no computador ou usar o teclado para fazer um documento”, explica
Denise Vieira Borges, coordenadora do curso e das atividades.

 

 

Em aulas semanais de 4 horas, os alunos têm acesso a vídeos interativos e lições que ensinam desde a introdução a informática à softwares mais complexos de desenvolvimento web e criação, separadas no módulo básico e avançado.

“O curso vai acrescentar muito no currículo dessas pessoas. Independentemente se for aqui ou na cidade, o básico é ter um curso de informática.” diz Denise que também observa: “agora eles não precisam se deslocar para cidade ou pagar para fazer o curso. Fazem aqui mesmo, vão receber o certificado e assim exercer a função de acordo com os conhecimentos adquiridos.”

 

Complexo comunitário ASMOREX

O complexo comunitário da associação foi inaugurado em abril de 2019 e conta com oito casas, um escritório comunitário com sala de informática, refeitório e auditório, bem como um barracão especialmente destinado a abrigar máquinas e equipamentos que servem de apoio e facilitam a rotina de trabalho dos extrativistas que moram na área.

As instalações viabilizaram à comunidade novas possibilidades por meio do acesso à internet e a energia elétrica, que anteriormente tinham um alcance muito menor.

 

Digital inclusion: project offers informatics training to RESEX community

A project developed by ASMOREX, in a partnership with Biofílica and Centro de Estudos Rioterra, aims to expand the professional qualification of the residents of the reserve.

 

 

The inhabitants of Reserva Extrativista Rio Preto-Jacundá, where Biofílica acts through a REDD+ Project in a partnership with Centro de Estudos Rioterra and Associação dos Moradores da RESEX (ASMOREX), are already attending free informatics courses held at the community complex telecenter.

Designed to reach students from all age groups, starting with children with 8 years who can read, the course arose from the association’s perception of  the importance of offering residents the opportunity to obtain the knowledge required to occupy administrative positions in the city or in the association itself.

“We need qualified people. For years,  ASMOREX has been managed by the same people due to lack of qualification; many here cannot even use a computer or use a keyboard to create a document”, explains
Denise Vieira Borges, coordinator of the course and activities.

 

 

In 4-hour weekly classes, the students have access to interactive videos and lessons ranging from introduction to informatics up to more complex software used in web development and creation, which are separated in basic and advanced modules.

“The course will add a lot to the curriculum of these people. Regardless of whether being here or in the city, it is essential to have an informatics course.” says Denise, who also notes: “Now they don’t have to go to the city or pay for attending a course. They take the course here, receive their certificate, and are able to use the knowledge acquired to work.”

 

ASMOREX Community Complex

The association’s community complex was inaugurated in April, 2019, and counts with eight houses, one community office with a computer room, cafeteria and auditorium, as well as a shed especially designed to house the machinery and equipment that facilitate the work routine of the extractivists who live in the area.

The facilities provided the community with new possibilities through internet access and electricity, which previously had a much smaller reach.