? A challenging year: environmental business within a pandemic

Dear all,

 

It’s difficult to say that the year was good within a context that brought so much pain, worry and anguish to the world. We’ve had a complex year.

Within the environmental scenario, expectations were set high. 2020 marked the beginning of the Paris Agreement, making us optimistic about a great evolution and growth of carbon markets, bringing more light and economic incentives related to forest conservation and environmental services.

The pandemic begun. Uncertainty took over and we had to adapt and face challenges beyond those in our plans. The economic impacts of the crisis did not spare forests, and the focus on COVID-19 left environmental concerns behind. Reflected in this was the deforestation in the Amazon, which until July 31st of this year, showed an increase of 9.5% compared to the same period last year.1

But if there is one thing we have learned in this period, it is that difficult times inspire innovative solutions and provide an opportunity for new policy development. For example, the launch of the Floresta+ Programprovided a stronger base to the Brazilian market as a result of greater legal certainty to buyers and sellers of carbon credits, among other benefits. In a report conducted by the REDD+ Brazil Alliance,it was also revealed that, with this boost, the voluntary carbon market has the potential to help nations not only achieve, but exceed their goals within the Paris Agreement. Another significant development was the Congressional approval of the National Payment Program for Environmental Services (Law 5028/2019). The program aims to put a price on the Amazon in order to quantify preservation.

While quarantines and social distancing were necessary, it was partnerships that strengthened us. Reaffirming our commitment to contribute to the sustainable development of Brazil,we signed, together with companies in the industrial, agricultural and services sectors, the letter in defense of the agenda of sustainable development and conservation of the Amazon, conceived by CEBDS; we also collaborated in the construction of IHS Markit’s REDD+ credit price report with its newly publicized Global Carbon Offset Reports initiative, bringing greater transparency and confidence in the market.

In addition, we were the first Brazilian forest carbon project developers to integrate IETA, a non-profit business organization created to establish marketing guidelines and carbon market policies and be the central voice of market-based climate solutions.

In order to not to postpone our goals and objectives, we adapted. In November, our REDD+ team successfully completed the auditing process of our Maísa REDD+ Project. Due to the pandemic, this was Biofílica’s first audit conducted 100% remotely. With the verification completed, we were able to verify a total of 582,000 forestry carbon credits.

In addition to the new businesses, the recognition of our work came once more in the form of an award! For the fourth time, we won the EF Annual Voluntary Carbon Market Rankings in the category “The Best Project Developer, Forest and Land use” offered by Environmental Finance, the leading communication vehicle on environmental asset markets worldwide.

On this quickly approaching end to 2020, what I can say is that new habits inspired a new moment for Biofílica. We followed the changes and understood new needs – ours, of our business and of the world.

One of the greatest lessons was that, even physically distant, we were connected and working intensely close to our family members. We even made the decision to migrate to a permanent regime of anywhere office, maintaining the physical structure of the company in São Paulo. We believe that this way, we will be able to provide the best arrangement for our employees in addition to expanding our team with super qualified professionals regardless of where they are.

The pandemic also highlighted the undeterred need to contain climate changeA record number of companies said they were pursuing carbon neutrality over the next 30 years, and we felt that an awareness that was already gaining momentum, increased even further. This way, we remain optimistic and certain that environmental concern is becoming a priority, as it should be. To keep up with this growing demand, we will expand our team and, with great pride, make access to emissions compensation more affordable for small and medium-sized enterprises, individuals and families through our Carbon Calculator, a digital tool for calculating emissions and purchasing carbon credits to neutralize carbon footprints.

That being said, I end with a special thanks to our team and Biofílica’s board, customers and suppliers for having completed another challenging cycle, and for having made possible all of these achievements. We still have a long way ahead of us, but we have everyone by our side to continue to make a difference in Brazil and in the world.

I wish everyone a happy holiday and that our hopes and strengths can be renewed to face another year of new challenges, growth and evolution together.

A virtual hug,

Plínio Ribeiro
Biofílica’s co-founder and CEO

 

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1 Estimation based on the data generated by the Project for Monitoring Deforestation in the Legal Amazon by Satellite (PRODES), conducted by the National Institute of Space Research (INPE). According to the most recent publication, 11,088 km² of deforestation occurred in the period from August 1, 2019 to July 31, 2020, against 10,129 km² deforested in the previous period.

 

 

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Biofílica in numbers:

 

 

? Um ano desafiador: os negócios ambientais diante da pandemia

C@ros,

É difícil dizer que o ano foi bom diante de um contexto que trouxe tanta dor, preocupação e angústia para todo o mundo. Tivemos um ano complexo.

No cenário ambiental, as expectativas eram altas. 2020 marcou o início do Acordo de Paris, que nos deixou otimistas quanto a uma grande evolução e crescimento dos mercados de carbono, trazendo mais luz e incentivos econômicos relacionados à conservação de florestas e aos serviços ambientais.

A pandemia iniciou. As incertezas tomaram conta e tivemos que nos adaptar e encarar desafios além dos que estavam nos planos. Os impactos econômicos da crise não pouparam as florestas, e o foco na COVID-19 deixou em segundo plano as preocupações com o meio ambiente. Um dos reflexos disso é o desmatamento na Amazônia, que até 31 julho deste ano, apresentou um aumento de 9,5% em relação ao mesmo período no ano passado.1

Mas, se tem algo que aprendemos nesse período é que tempos difíceis inspiram soluções inovadoras, e são também momentos para desabrochar novas políticas públicas. Por exemplo o lançamento do Programa Floresta+, que veio dar bases ao mercado brasileiro a partir de maior segurança jurídica aos compradores e players de créditos de carbono, entre outros benefícios. Em um relatório conduzido pela Aliança REDD+ Brasil, foi revelado ainda que, com esse impulso, o mercado voluntário de carbono tem o potencial de ajudar as nações não apenas a atingir, mas a superar as suas metas no Acordo de Paris. Outra notícia muito importante foi a aprovação pelo Congresso do Projeto de Lei 5028/2019 que diz respeito a Política Nacional de Serviços Ambientais, a qual tem o objetivo de valorar e remunerar quem desenvolve e trabalha com serviços de conservação e restauração florestal, dentre outros.

Da mesma forma, novas regulamentações e progressos facilitaram a regularização ambiental de imóveis rurais, outro mecanismo fundamental para que as metas do nosso país sejam atingidas. Entre elas, o Banco Central do Brasil publicou uma nova resolução que facilita financiamentos para regularizar a Reserva Legal, o estado do Mato Grosso do Sul disponibilizou a comercialização de Cotas de Reserva Legal (CRA) e o estado de São Paulo lançou oficialmente o seu programa Agro Legal, que concilia a produção no campo e a proteção ao meio ambiente.

Enquanto o isolamento e distanciamento social se fizeram necessários, foram nas parcerias que nos fortalecemos. Reafirmando o nosso compromisso em contribuir com o desenvolvimento sustentável do Brasilassinamos, junto a empresas dos setores industriais, agrícola e de serviços, o comunicado em defesa da agenda do desenvolvimento sustentável e conservação da Amazônia, idealizado pelo CEBDS; também colaboramos na construção do report de preços de créditos REDD+ da IHS Markit junto a sua iniciativa Global Carbon Offset Reports, trazendo maior transparência e confiança no mercado.

Além disso, fomos a 1ª desenvolvedora de projetos de carbono florestais brasileira a integrar a IETA, organização empresarial sem fins lucrativos criada para estabelecer diretrizes de comercialização e políticas dos mercados de carbono e ser a voz central de soluções climáticas baseadas em mercado.

Para não adiar nossas metas e objetivos, nos adaptamos. Em novembro, nosso time REDD+ concluiu com sucesso o processo de auditoria do Projeto REDD+ Maísa. Devido à pandemia, foi a primeira auditoria 100% remota realizada pela Biofílica. Com ela, certificamos um total de 582 mil créditos de carbono florestais.

Fechamos também os dois maiores contratos de Compensação de Reserva Legal (CRL) da nossa história, que juntos totalizaram 10.519 hectares de área comercializada. Essa conquista resultou em um crescimento robusto e significativo em hectares comercializados, comparado ao ano passado.

Além dos novos negócios, novamente o reconhecimento do nosso trabalho veio em forma de prêmio! Pela quarta vez, vencemos o EF Annual Voluntary Carbon Market Rankings na categoria “The Best Project Developer, Forest and Land use”, oferecido pela Environmental Finance, principal veículo de comunicação sobre mercados de ativos ambientais em todo o mundo.

Sobre o ano que acaba, o que posso dizer é que os novos hábitos inspiraram um novo momento da Biofílica. Acompanhamos as mudanças e entendemos as novas necessidades – nossas, do nosso negócio e do mundo.

Um dos maiores ensinamentos foi que, mesmo distantes fisicamente, estivemos conectados e trabalhando de forma intensa próximos de nossos familiares. Tomamos inclusive a decisão de migrar para um regime permanente de anywhere officemantendo a estrutura física da empresa em São Paulo. Acreditamos que dessa maneira conseguiremos prover a melhor combinação aos nossos colaboradores além de expandir nossa equipe com profissionais super qualificados independente de onde se encontrem.

A pandemia ressaltou também a necessidade inadiável de conter às mudanças climáticasUm número recorde de empresas declarou buscar a neutralidade em carbono nos próximos 30 anos e sentimos que a conscientização que já vinha ganhando força, aumentou ainda mais. Assim, seguimos otimistas e certos de que a preocupação ambiental está se tornando prioridade, como deve ser. Para acompanhar essa crescente demanda, expandiremos nossa equipe e, com muito orgulho, tornaremos o acesso à compensação de emissões mais acessível para pequenas e médias empresas, indivíduos e famílias por meio da nossa Calculadora de Carbono, uma ferramenta digital para cálculo de emissões e compra de créditos de carbono para neutralização de pegadas de carbono.

Dito isso, finalizo com um agradecimento especial ao time e ao conselho da Biofílica, clientes e fornecedores por termos concluído mais esse ciclo desafiador e por terem tornado possíveis todas essas conquistas. Ainda temos um longo caminho à nossa frente, mas contamos com todos ao nosso lado para continuarmos a fazer a diferença no Brasil e no mundo.

Desejo a tod@s boas festas e que nossas esperanças e forças possam ser renovadas para encararmos mais um ano de novos desafios, crescimento e evolução juntos.

Um abraço virtual,

Plínio Ribeiro
Cofundador e CEO
Biofílica Investimentos Ambientais

 

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1 Estimativa baseada nos dados gerados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES), conduzido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Segundo a publicação mais recente, foram 11.088 km² de desmatamento ocorrido no período de 01 agosto de 2019 a 31 julho de 2020, contra 10.129 km² desmatados no período anterior.

 

 

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