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Afinal, o que é REDD+?

Um guia para você entender o que é REDD+ e como esse investimento agrega valor ao seu negócio enquanto contribui para a conservação das florestas.

O aumento do desmatamento e da degradação de florestas nas últimas décadas é alvo de preocupação, dado que tem sido responsável por grande parte das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil e no mundo. Diante da necessidade em reduzir essas emissões e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, foi criado, em um esforço internacional de pesquisadores e com o apoio das Nações Unidas, o mecanismo REDD+.

 

 

A importância das florestas

O desmatamento, a degradação de florestas e as mudanças do uso do solo, que incluem atividades como a agropecuária, contribuem com o total de 23% de todas emissões antropogênicas acumuladas de Gases de Efeito Estufa (GEE) no mundo, registradas desde 19611. No Brasil, essas atividades resultaram em 69% de todas as emissões nacionais no ano de 20182.

Nesse contexto, a conservação das florestas, além de contribuir na redução das emissões de gases de efeito estufa, gera outros benefícios, como a proteção de bacias hidrográficas, a estabilização do regime de chuvas e impactos positivos sobre a biodiversidade e comunidades locais que dependem dos seus recursos. Adicionalmente, a biodiversidade mantida pelas florestas é uma fonte de recursos incalculáveis, que se bem manejados, podem garantir geração de emprego e renda para milhões de pessoas no futuro.

Fontes:
• Climate Change and Land (IPCC, 2019)
• Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG Brasil, 2018)

 

E o que é REDD+?

REDD+ é um mecanismo que tem como objetivo evitar as emissões de gases de efeito estufa associadas ao desmatamento de florestas, permitindo a remuneração daqueles que mantém as florestas em pé. Ao evitar que áreas de floresta sob ameaça sejam desmatadas, é possível gerar créditos de carbono, que uma vez comercializados, podem tornar as florestas economicamente mais atrativas do que outras formas de uso da terra. Esse mecanismo fecha o seu ciclo no momento em que as receitas provenientes do carbono são investidas na manutenção da floresta e no manejo sustentável de seus recursos.

 

 

Na prática, como isso funciona?

Inicialmente, são realizados estudos para se avaliar a potencialidade da implantação de um projeto REDD+ na área. Para isso, são analisados a área de floresta conservada na propriedade, a existência do risco de desmatamento da área com base no contexto regional em que está inserida, onde posteriormente são identificados os potenciais vetores de desmatamento na região, e a partir dessa análise são traçadas estratégias
fundamentadas em:

• Incentivos financeiros para reduzir o desmatamento, principalmente nos locais onde as florestas são convertidas para agricultura, por exemplo.

• Redução da degradação em florestas que perderam parte do seu valor ecológico.

• Promoção do desenvolvimento sustentável gerando benefícios ambientais, sociais e econômicos.

Após o monitoramento e a avaliação da efetividade das estratégias aplicadas é realizado o cálculo de emissões de CO2 que foram evitadas. Em seguida, são gerados os créditos de carbono.

 

 

Os projetos REDD+ são confiáveis?

Órgãos independentes de certificação disponibilizam metodologias e diretrizes para a implementação, monitoramento e verificação de projetos REDD+, garantindo altos níveis de segurança e rigor técnico, além de transparência e envolvimento necessário de comunidades e outras partes interessadas possivelmente impactadas.

A mais conhecida organização do mercado voluntário de carbono é o Verra, que disponibiliza os Padrões de certificação VCS e CCB. O Verra é reconhecido internacionalmente pela sua expertise e excelência técnica em certificar projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e os benefícios sociais, ambientais e econômicos associados a estes projetos.
Antes de investir em um projeto, é essencial averiguar se ele possui certificação.

Projeto REDD+ Rio Preto-Jacundá ganha espaço no site da Verra

 

REDD+ está dando resultado?

Sim! A taxa desmatamento nas áreas onde atuam os projetos REDD+ da Ambipar Environment foi reduzida em 75% entre os anos de 2015 e 2018, indo na contramão da taxa de desmatamento na Amazônia brasileira, que cresceu 7% nesse mesmo período.

No total, são 1,2 milhões de hectares conservados, que abrigam pelo menos 340 espécies de flora, 1.200 espécies de animais e onde vivem cerca de 1.500 pessoas que foram impactadas pelos nossos projetos até o fim de 2019.

A importância da gestão e conservação de florestas refletida em nosso crescimento

 

Quem pode investir em projetos REDD+?

Atualmente, instituições e empresas que buscam compensar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e contribuir para a conservação de florestas financiam os projetos REDD+ através da compra de créditos de carbono. Os projetos também são financiados por países, através de programas de conservação ambiental.

 

Por que líderes com visão de futuro estão investindo em projetos REDD+?

No cenário extremamente competitivo que temos hoje, líderes de todos os setores enfrentam diariamente o desafio de se destacar no mercado. Ao mesmo tempo, a preocupação em assumir a responsabilidade do impacto ambiental gerado por suas atividades é crescente.

Compensar emissões investindo em projetos REDD+ é uma forma inovadora de solucionar essas duas questões, englobando benefícios como:

• Reconhecimento e solução dos impactos ambientais nas operações
• Engajamento de funcionários e clientes
• Melhora nos indicadores de Meio Ambiente, Social e Governança (ESG)
• Diferenciação no mercado
• Aumento da reputação e imagem da marca
• Atração de investidores

 

Comece agora a fazer a diferença para o planeta e para sua empresa.

Quero investir em projetos REDD+