Produtos florestais não madeireiros se destacam em cadeia sustentável, gerando créditos de carbono
PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS DA AMAZÔNIA. A CADEIA DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL, QUE VEM GANHANDO DESTAQUE NOS PROJETOS DE CARBONO.
A região do Alto do Juruá, no Acre, é reconhecida internacionalmente como um dos Sítios Ramsar do Brasil desde 2018, ou seja, uma área natural selecionada com base em seu valor para o mundo em termos de ecologia, botânica, zoologia, limnologia e hidrologia.
Sua riquíssima diversidade vegetal e alta concentração de espécies nativas do planeta a colocou como uma área de extrema importância para a conservação da biodiversidade. Ainda assim, todo esse reconhecimento não foi suficiente para conter as constantes ameaças de desmatamento. Por isso, o Projeto REDD+ Juruá nasceu de uma parceria da Ambipar Environment com a Amazônia Agroindústria para viabilizar o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais ao mesmo tempo que promove a conservação dos estoques de carbono florestais e a biodiversidade na Amazônia. Um dos destaques do bioma da região é a Unha de Gato, um cipó com propriedades medicinais que possui efeitos imunoestimulantes, anti inflamatórios e até de inibição ao crescimento de células cancerígenas. Outro produtos também são base financeira para as comunidades tradicionais, tais como: açaí, copaíba, murumuru, pau d’aco e andiroba.
Para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais, o projeto reduzirá emissões de gases de efeito estufa a partir da conservação florestal e manejo sustentável de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM).
Impacto do Projeto REDD+ Juruá
sob gestão
potencialmente reduzidas
em 30 anos de projeto
emissões reduzidas
ao ano
potencialmente evitado
em 30 anos
Co-Benefícios
O Projeto REDD+ Juruá contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas
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As famílias que manifestarem interesse em estabelecer parceria para realizar o manejo de produtos florestais não madeireiros, receberão formação para adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para adotar boas práticas para extração de recursos florestais a serem explorados de forma sustentável.
Além disso, serão realizadas capacitações para que os(as) trabalhadores(as) tomem as providências adequadas em casos de identificação de atividades ilegais na área.
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Como principal objetivo do Projeto REDD+ Juruá, a conservação da cobertura florestal e a contenção do desmatamento e da degradação florestal.
A manutenção das florestas é essencial para a prestação de serviços ecossistêmicos hídricos e, consequentemente, para a disponibilidade de água para todos.
As florestas contribuem para o processo de regulação do ciclo hidrológico, influenciando alguns fatores como chuvas, disponibilidade e purificação da água, proteção do solo, lagos e cursos d’água. Como o principal objetivo do Projeto REDD+ Juruá é a conservação da cobertura florestal através contenção do desmatamento e da degradação florestal, o projeto contribuir para a manutenção dos ecossistêmicos hídricos e, consequentemente, para a disponibilidade de água para todos.
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O projeto irá fomentar a exploração responsável de recursos florestais, por meio do manejo de produtos florestais não madeireiros, com foco na produção de açaí, copaíba, murumuru, unha de gato, pau d’aco, andiroba; envolvendo a implementação de parcerias com as comunidades da área do entorno para o desenvolvimento deste manejo, de forma a potencializar o desenvolvimento de uma economia de base florestal sustentável na Amazônia, gerando valorização dos ativos ambientais provenientes de uma floresta conservada.
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As atividades desenvolvidas pelo projeto são voltadas para práticas sustentáveis, que contribuem com a redução do desmatamento e degradação florestal não planejados, e consequente, redução das emissões de gases de efeito estufa. O Projeto tem o potencial de reduzir 4,3MM de tCO2 de emissões de GEE em 30 anos, com prevenção do desmatamento em floresta nativa.
A atividade de vigilância patrimonial será realizada por meio da presença dos(as) trabalhadores(as) na área, de forma integrada com atividades de monitoramento remoto do desmatamento.
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O Projeto está inserido e protege uma região classificada, pelo Ministério do Meio Ambiente (Portaria nº 463, de 18/12/2018), como Área Prioritária para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade Brasileira e serve de corredor ecológico para áreas preservadas da região, protegendo espécies da fauna e de flora ameaçadas.
Os estudos já realizados, assim como aqueles complementares a serem realizados, contribuirão também para integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade ao planejamento nacional e local.
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