Projeto REDD+ Rio Preto Jacundá: ASMOREX tem papel fundamental para que comunidade supere a pandemia

ASMOREX estabelece medidas para evitar o contágio e controlar crise causada pela pandemia. Conscientização e informação são os principais recursos para que a comunidade seja parte da solução.

 

Comissão ASMOREX

 

Diante da crise causada pela pandemia de COVID-19 e em resposta ao aumento de casos na região de Machadinho D’Oeste (Rondônia), a diretoria da ASMOREX (Associação dos Moradores da RESEX Rio Preto-Jacundá), proponentes do projeto REDD+ de mesmo nome, estabeleceu medidas para evitar o contágio da comunidade extrativista.

Para proteger a população local, a primeira e mais importante providência foi orientar aos moradores não aceitar visitas externas em qualquer circunstância que não sejam serviços essenciais. Além disso, obedecendo as orientações de distanciamento social, foi suspenso o transporte comunitário à cidade, ficando restrito a condução de alimentos e suprimentos ou emergências de saúde.

Mesmo com a situação atual de Rondônia, até então, nenhum dos residentes da reserva apresentou sintoma ou suspeita de ter contraído o vírus e as atividades extrativistas não foram afetadas, um reflexo do trabalho realizado pela associação. Mas, o número crescente de casos no município chama atenção dos líderes da comunidade.

 

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“Temos uma preocupação porque o número é muito crescente aqui no município e isso pode resultar em um lockdown
diz José Pinheiro, Presidente da ASMOREX.”

 

 

 

 

 

 

Frente a esse cenário, conscientizar a população tem sido o principal recurso para que não sejam necessárias medidas extremas e que afetariam ainda mais a economia local

 Nos casos de regiões isoladas nos tempos como os que estamos passando, engajar as comunidades locais é essencial para que elas sejam parte da solução. Por isso, um dos papéis dos projetos REDD+ é o cuidado com os moradores das regiões onde atuam e o apoio das organizações como a ASMOREX, que oferecem esse tipo de assistência, é de grande importância para essas populações.

 

Quer saber mais sobre o Projeto REDD+ Rio Preto-Jacundá, que além de promover o monitoramento florestal
e da biodiversidade, auxilia no desenvolvimento sustentável da comunidade da reserva extrativista?

Oito anos do Novo Código Florestal: Por onde andamos e para onde vamos?

por Fernanda Rotta e Carolina Moro – 

Em 2020, a Lei nº 12.651, que instituiu o novo Código Florestal, completou oito anos de sua promulgação, ocorrida em 25 de maio de 2012. A lei que tramitou durante cerca de 13 anos no Congresso Nacional (Projeto de Lei nº 1.876/99), substituiu o antigo Código Florestal (Lei nº 4.771/1965) que já era alvo de diversas alterações normativas mediante extenso conjunto de Medidas Provisórias, que alteravam principalmente, dentre outros aspectos, o percentual de reserva legal exigível nos imóveis.

Outro elemento ensejador da elaboração da nova lei de proteção da vegetação nativa era a necessidade de delimitação dos marcos temporais, tendo em vista a promulgação da Lei de Crimes Ambientais em 1998 (Lei nº 9.605) e de seu regulamento em 2008 (Decreto nº 6.514) que previam como tipos criminais e infracionais, respectivamente, condutas como, por exemplo, a supressão de vegetação sem autorização, além da obrigatoriedade de averbação da Reserva Legal nas matrículas dos imóveis.

Some-se como elemento deste contexto, por fim, os elevados índices de desmatamento ilegal verificados no território nacional naquele período, além da existência de uma norma que não era respeitada, sendo necessária sua modernização.

Dessa forma, a promulgação da nova lei veio com a promessa de estabilização da regulação do tema, regularização de passivos quanto à vegetação nativa em imóveis rurais e efetivação de instrumentos capazes de promover a proteção da vegetação no país ao mesmo tempo em que viabilizaria o seu uso econômico para atividades essenciais envolvendo a produção nacional.

Interessante ver os gráficos de emissões de gases de efeito estufa por desmatamento à época da promulgação do Código Florestal, que chegou a um patamar impressionantemente reduzido. Apesar do texto final não agradar a todos, houve um processo democrático extenso, com muitos debates e ajustes, iniciando-se o novo desafio de implementar as novas regras.

 

 

Os principais legados do Novo Código

O Código trouxe para o contexto nacional, o Cadastro Ambiental Rural – CAR, instrumento de registro utilizado inicialmente nos estados do Pará e Mato Grosso, essencial para entender o contexto do território nacional, viabilizando assim, dentre outros, a tomada de decisão para implementar políticas públicas na área rural.

Além disso, uma vez mapeada a situação das propriedades rurais brasileiras, passo seguinte seria a regularização das propriedades. Isto porque, regras claras e segurança jurídica são elementos centrais para criar um ambiente saudável ao desenvolvimento dos mais diversos negócios.

Ao regularizar as propriedades, o Código permite, dentre outras possibilidades, que proprietários com passivos de reserva legal decorrentes de supressões realizadas antes de 22.07.2008, compensem suas respectivas áreas de passivo de reserva legal (art. 66, §5º, Lei nº 12.651/12) em áreas já conservadas, mantendo a floresta com todo seu potencial já existente de biodiversidade, incentivando aqueles proprietários que conservam a continuar conservando e permitindo que as produções existentes se mantenham. Outras medidas, tais como a recomposição e regeneração de tais áreas também foram abarcadas pela norma.

Ademais, o artigo 41 do Código Florestal, prevê a instituição de programa de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente e à adoção de tecnologias e boas práticas que conciliem a produtividade agropecuária e florestal, com redução dos impactos ambientais para promoção do desenvolvimento ecologicamente sustentável.

 

Entraves na implementação do Novo Código Florestal

No entanto, ato contínuo à sua promulgação, o Código Florestal foi objeto de intensa judicialização, do que se destacam as ações quanto à constitucionalidade de diversos dispositivos junto ao Supremo Tribunal Federal – STF (ADIs nº4.901, 4.902, 4.903 e 4.937 e ADC nº 42). Mais recentemente, a possibilidade de reconhecimento de área consolidada em APP no Bioma Mata Atlântica também se tornou objeto de questionamento no STF e segue tramitando (ADI nº 6446 proposta pela Advocacia Geral da União -AGU).

Outro desafio para sua implementação decorreu das subsequentes prorrogações dos prazos para inscrição do CAR pelos proprietários e posseiros. Sem a conclusão desta etapa, não seria possível criar os alicerces para as fases seguintes, ou seja, o início dos Programas de Regularização Ambiental – PRA.

Quanto às competências destaca-se que a União traça as diretrizes gerais, por meio de suas pastas do meio ambiente e da agricultura, uma vez que o Serviço Florestal Brasileiro, atualmente, integra o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Já os Estados implementam os PRAs, podendo, inclusive, delegar poderes aos munícipios. Vale pontuar que também cabe aos Estados a fiscalização e exercício do poder de polícia quanto aos imóveis rurais.

Importante ressaltar, no entanto, que os Estados inicialmente não estavam preparados ou mesmo estruturados para entender, absorver e implantar essas regras. Quantas vezes nos deparamos realizando esclarecimentos aos agentes dos órgãos ambientais, e até mesmo oficiais de cartórios de registros de imóveis, quanto às regras e novidades trazidas pelo Código. O início não foi fácil.

 

Um olhar para o futuro

Mas aos poucos, o Código toma forma. A compensação de reserva legal por meio de doação de imóveis em unidades de conservação é regulamentada e implementada pelos órgãos federais (Instrução Normativa ICMBio nº 5/2016) e estaduais. As Cotas de Reserva Legal são regulamentadas em 2018, pelo Decreto nº 9.640. O julgamento de constitucionalidade do Código, ocorrido em 13.08.2019, estabiliza a Lei em quase sua totalidade.

A Portaria MMA nº 288, de 03 de julho de 2020, regulamenta parcialmente o artigo 41 do Código florestal, por meio do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais federal denominado “Floresta +”, a ser utilizado como incentivo à implementação do Código Florestal.

Grande parte dos produtores rurais e pequenos proprietários passam a compreender esse complexo arcabouço legal e cada vez mais Estados estão desenvolvendo seus próprios Programas de Regularização Ambiental. Em um panorama geral, cerca de 18 Estados possuem regulamentações do PRA, estando o maior déficit de implementação concentrado na região nordeste.

O prazo para adesão ao PRA termina em 31 de dezembro de 2022, sendo condição para a adesão, a inscrição do imóvel no CAR até 31 de dezembro de 2020. O final deste ano de 2020 também é o prazo para que os Estados implementem o PRA e caso algum não consiga, o proprietário ou possuidor de imóvel rural poderá aderir ao PRA implantado pela União.

Vale ressaltar que os Estados, por meio do PRA, estabelecem os procedimentos para regularização dos passivos ambientais de Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente e Áreas de Uso Restrito, considerando as particularidades de cada Estado, culminando na celebração de Termo de Compromisso com o órgão ambiental, pelo qual os proprietários ou possuidores se comprometem a regularizar suas áreas conforme projeto por eles apresentado, contendo cronograma, métodos e propostas de regularização adaptadas às normas legais, e com opções que podem ser adequadas ao contexto de cada imóvel.

 

Reflexões finais

O Código Florestal é uma norma viabilizadora do desenvolvimento sustentável, uma vez que integra as regras de utilização e exploração florestal, com conservação e proteção das florestas. Congrega normas de comando e controle com políticas de incentivo para serviços ecossistêmicos, tais como regulação do clima, proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade. Assim, ao mesmo tempo que regula o uso do solo para atividades rurais, incentiva produtores rurais, empreendedores de impacto, empresas do agronegócio e comunidades a desenvolverem atividades sustentáveis.

Por fim, na questão climática, que cada vez mais preocupa investidores, bancos, empresas e governos, além da própria sociedade, o Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e, para tanto, uma de suas principais metas é o fortalecimento do cumprimento do Código Florestal.

Diante disso, e sobretudo refletindo sobre o ano de 2020 e o olhar para a construção de uma sociedade que perceba o meio ambiente como parte fundamental ao desenvolvimento de uma economia sustentável, a implementação efetiva do Código Florestal se mantém como peça fundamental para lidar com os desafios que enfrentaremos nos próximos anos.

 

 


 

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Fernanda Rotta, colunista de direito ambiental


Fernanda Rotta
é colunista de direito ambiental no blog da Biofílica, mestranda em Direito Ambiental pela Faculdade de Direito da USP, possui MBA em Gestão em Sustentabilidade pela FGV/EAESP e é sócia no Rotta e Moro Sociedade de Advogados.

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Carolina Moro é colunista de direito ambiental no blog da Biofílica, doutoranda em Ciência Ambiental pelo PROCAM/USP e é sócia no Rotta e Moro Sociedade de Advogados.

 

 

Biofílica: há 12 anos transformando a conservação de florestas num negócio sustentável

No mês de junho a Biofílica completou 12 anos!
Em comemoração, leia mais sobre a origem e o propósito por trás do nosso negócio.

 

Em 2008, nossos sócios-fundadores já enxergavam a dimensão do problema causado pelo descaso coletivo com o meio ambiente, mas também a oportunidade de se investir na conservação de florestas. Assim criamos a Biofílica Investimentos Ambientais que tem como principal objetivo a comercialização dos serviços ambientais das florestas. Um negócio inovador, lucrativo e com altíssimo impacto positivo no social e  no ambiental.

 

A inspiração do nome vem do belíssimo e cada vez mais atual livro Biophilia, de Edward O. Wilson, e quer dizer algo como “harmonia com o mundo natural” e “sentimento de conexão com a natureza”.

 

 

Leia agora uma amostra do livro Biophilia (em inglês), que deu origem ao nome da Biofílica.

Nesses 12 anos de trajetória, ficamos felizes em ver uma mudança de pensamentos e um mundo cada vez mais focado em buscar soluções sustentáveis de desenvolvimento, ao mesmo tempo que nossas atividades trazem resultados que nos deixam muito orgulhosos. Temos hoje em nosso banco de ofertas 4.7 milhões de hectares disponíveis para Compensação de Reserva Legal e nossos projetos REDD+ somam quase 1,5 milhões  de hectares de florestas conservadas e bem geridas. 

Esse progresso só é possível graças a todos os nossos clientes que fazem sua parte e se preocupam em investir em créditos de carbono que financiam a conservação de florestas como forma de neutralizar suas emissões de CO2.

Clique aqui e conheça nossos clientes

Não queremos parar por aqui! Por isso, continuamos a expandir nossas atividades para atender essa crescente demanda e seguirmos juntos no combate ao desmatamento e na conservação das florestas tropicais.

 

Siga a Biofílica nas redes sociais e fique por dentro das nossas novidades:

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Compensar ou recompor a Reserva Legal: qual o mais vantajoso?

Se o seu imóvel tem déficit de Reserva Legal, para regularizar é preciso compensar ou recompor essa área. Veja qual o mais vantajoso.

 

 

O Novo Código Florestal (Lei 12.651/2012) exige que as propriedades rurais devem manter uma área com cobertura de vegetação nativa, a Reserva Legal. De acordo com o bioma onde está localizado o imóvel, foi estabelecido um percentual mínimo de área dessa reserva, sendo eles:

 

 

Caso a propriedade rural não tenha todo esse percentual no imóvel é necessário calcular a área em déficit e escolher entre as opções de regularização da Reserva Legal. Entre elas estão a compensação e a recomposição, que são as mais comuns, e há também a regeneração da área. Vale ressaltar que estar em conformidade com a legislação garante ao proprietário benefícios, como prioridade no acesso ao crédito rural.

Quero regularizar. Qual a melhor opção?

 

  • Regeneração de Reserva Legal
    Quando viável, o produtor rural pode designar uma área de seu imóvel e interromper qualquer atividade econômica para que a mata nativa seja naturalmente regenerada.Mesmo sendo uma opção de baixo custo, é uma das menos requisitadas para regularizar imóveis rurais porque o proprietário perde área produtiva, diminuindo seu lucro, e ser um processo extenso e demorado.
  • Recomposição de Reserva Legal
    A recomposição de reserva legal é uma atividade que envolve gastos semelhantes aos custos de um plantio agrícola normal, como preparo de solo, adubação, plantio e irrigação.
  • Compensação de Reserva Legal
    A Compensação de Reserva Legal permite a regularização por meio de uma das quatro modalidades:

 

Os custos para arrendar ou comprar uma área ou uma cota variam de acordo com a modalidade, estado e bioma, no entanto todas as opções apresentam preços menores que os praticado para recomposição.

 

Falando em números:

Para efeito comparativo, veja abaixo o gráfico onde abordamos os preços apresentados pelo estudo da FGV para a recomposição e os valores para opção de compra, em que o pagamento é único e a Reserva Legal ficará perpetuamente averbada na matrícula do imóvel com déficit:

 

Confira nosso boletim de preços completo, com os valores e modalidades dos imóveis que temos disponível hoje.

Além de menores preços, a Compensação de Reserva Legal possibilita a regularização do imóvel sem perder áreas produtivas.

 

 

Converse com o nosso time de especialistas e entenda qual opção encaixa melhor na sua necessidade e demanda atual.

 

 

Rondônia usa REDD+ em estratégia de combate ao desmatamento

Entre as regiões amazônicas historicamente mais degradadas, o estado busca atrair investimentos para viabilizar ações produtivas sustentáveis junto às comunidades e agricultores locais.

Buscando soluções para lidar com a crise climática, atingir as metas propostas no Acordo de Paris e preocupados com a carência de recursos públicos suficientes para combater o desmatamento, o estado de Rondônia viu na Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) uma estratégia prática para gerar receita e conservar florestas ao mesmo tempo.

 

 

Como explica a matéria divulgada pela Página 22, revista referência do tema sustentabilidade no Brasil, o estudo elaborado pelo Idesam que será seguido pelo estado planeja atrair investimentos para gerar recursos por meio dos mercados de carbono, uma abordagem baseada no crescimento que já vinha antes da crise e que promete voltar a crescer após a recuperação, como analisa o nosso CEO, Plínio Ribeiro.

 


 

“Por questão de caixa diante da emergência da Covid-19, os mercados deram apenas um pause, mas não desligaram o processo que mostrava tendência de aquecimento nos seis meses antes da atual crise, quanto se registrou forte aumento da demanda por créditos de carbono florestais”

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Plínio Ribeiro
CEO da Biofílica, para Página 22

 

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Rondônia tem hoje 75% de suas florestas remanescentes protegidas legalmente e os 25% restantes em terras privadas, e é uma das regiões da Amazônia historicamente mais degradadas. Mantendo-as em pé por meio dos projetos REDD+, o estudo que fundamenta a estratégia prevê que de 2016 até 2030 seja evitada a emissão de 156 milhões de toneladas de carbono e a partir dos créditos de carbono gerados sejam levantados cerca de US$ 780 milhões para o estado.

O conteúdo destaca também o trabalho de alguns projetos, como o Projeto REDD+ Rio Preto-Jacundá, uma iniciativa modelo para o estado de Rondônia que já possibilitou às comunidades locais um faturamento de R$3,5 milhões, revertidos para o seu desenvolvimento, fruto do uso sustentável da floresta e, consequentemente, dos créditos de carbono gerados e vendidos pela Biofílica para neutralizar emissões de organizações do Brasil e do mundo.

Inclusão digital: projeto ensina informática à comunidade da RESEX

Os esforços para combater as mudanças climáticas não podem parar. Invista na neutralização das emissões de CO2 da sua empresa por meio de Projetos REDD+ e contribua para conter o desmatamento da Amazônia.

 

Comece agora a fazer a diferença para o planeta e para sua empresa.

Rondônia uses REDD+ in its strategy to combat deforestation

Within the historically most-degraded Amazon regions, the state seeks to attract investments to enable sustainable productive actions with local communities and farmers.

Seeking solutions to deal with the climate crisis, to achieve the goals proposed in the Paris Agreement, and concerned about the lack of sufficient public resources to combat deforestation, the state of Rondônia saw in the Reduction of Emissions from Deforestation and Forest Degradation (REDD+) a practical strategy to generate revenue and conserve forests at the same time.

 

 

As explained in the article published by Página 22, a magazine that is a reference for sustainability topics in Brazil, Rondônia plans to follow a study prepared by Idesam to attract investments to generate resources through carbon markets. This is an approach based on growth that began before the crisis and that promises to grow again after the recovery, as analyzed by our CEO, Plínio Ribeiro.

 


 

“As a matter of available capital in the face of the Covid-19 emergency, the markets only paused, but they did not shut down the process that showed it was heating up in the six months preceding the current crisis, when there was a strong increase in demand for forest carbon credits.”

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Plínio Ribeiro
CEO of Biofílica, to Página 22

 

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Rondônia currently has 75% of its remaining forests legally protected and the remaining 25% on private land. This means it is one of the most historically degraded regions of the Amazon. By keeping forests standing through means of REDD+ projects, the study underlining the strategy foresees that between 2016 and 2030 the emission of 156 million tons of carbon will be avoided and from the generated carbon credits, approximately US$ 780 million will be raised for the state.

The content also highlights the work of some projects, such as the REDD+ Rio Preto-Jacundá Project, a model initiative for the state of Rondônia that has already enabled local communities to earn revenues of R$ 3.5 million, reverted to their development, as a result of sustainable use of the forest and, consequently, of the carbon credits generated and sold by Biofílica to neutralize emissions from organizations in Brazil and the world.

Digital inclusion: project teaches computing to the RESEX community

Efforts to combat climate change cannot stop. Invest in neutralizing your company’s CO2 emissions through REDD+ Projects and contribute to curbing deforestation in the Amazon.

 

Be part of the change:
carbon credits are available to neutralize CO2 emissions!

Dia Mundial do Meio ambiente:
por que precisamos nos preocupar com sustentabilidade todos os dias do ano?

Data tem como objetivo chamar atenção para as questões ambientais. O debate, no entanto, leva a temas que não parecem, mas estão diretamente relacionadas, como a economia e o desenvolvimento social.

Conservar o meio ambiente deixou, há tempos, de ser um ato que envolve apenas questões de teor ambiental. Está cada vez mais claro e comprovado que os impactos causados pelo aquecimento global, queima de combustíveis fósseis, descarte incorreto do lixo e esgoto, corte e degradação de florestas, entre outras ações do homem, comprometem a sobrevivência e prosperidade da humanidade e da sociedade.

 

 

Uma das maiores ameaças ao meio ambiente é a antiga mentalidade de que o crescimento econômico está associado à exploração massiva e sem planejamento dos recursos naturais. Um estudo publicado pelo Instituto Escolhas demonstra que o desmatamento no Brasil não traz retornos significativos para a economia. Caso fosse zerado ou pelo menos diminuído, a economia do país não seria impactada e praticamente não haveria perdas sociais, que ainda assim poderiam ser compensadas com melhorias na produtividade da pecuária em áreas já desmatadas, mas mal utilizadas. Por outro lado, se o desmatamento continuar no mesmo ritmo, a previsão é que o fim das florestas esteja mais próximo do que se imagina. No estado do Maranhão, por exemplo, é estimado que até 2022, se nada for feito, já não haja o que desmatar.

Dados como esses despertaram em investidores e empresas preocupados com a conservação dos recursos naturais e a produção sustentável o interesse em projetos REDD+, que se mostram muito efetivos para combater o desmatamento e fomentar desenvolvimento socioeconômico de comunidades da Amazônia.

Afinal, o que é REDD+?

Para o agronegócio, responsável por 21,6% do PIB brasileiro1 segundo o Ministério da Agricultura, o interesse em preservar florestas é ainda maior. O desmatamento afeta, por exemplo, o regime de chuvas, fundamental para 90% das áreas de cultivo do país que não possuem sistema de irrigação. A destruição da vegetação prejudica ainda a qualidade do solo, provoca erosões e mudanças climáticas que influenciam diretamente a produção. Em vista desses prejuízos que já são sentidos pelo setor, é possível entender a importância da Novo Código Florestal em vigor no Brasil, que possui exigências como as Áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, medidas que favorecem a conservação de áreas de mata nativa e torna viável a harmonia entre a agropecuária e a conservação dos recursos naturais.

8 erros que você pode evitar na Compensação de Reserva Legal

Se hoje vemos uma crescente mobilização a favor da conservação do meio ambiente, muito se deve a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que em 5 de junho de 1972 chamou atenção e deu início a mudanças na maneira de tratar os problemas ambientais pouco discutidos anteriormente.

 

“Chegamos a um momento da história em que devemos orientar nossos atos em todo o mundo com particular atenção às consequências que podem ter para o meio ambiente. Por ignorância ou indiferença, podemos causar danos imensos e irreparáveis ao meio ambiente da terra do qual dependem nossa vida e nosso bem-estar. Ao contrário, com um conhecimento mais profundo e uma ação mais prudente, podemos conseguir para nós mesmos e para nossa posteridade, condições melhores de vida, em um meio ambiente mais de acordo com as necessidades e aspirações do homem.”

Declaração de Estocolmo sobre o ambiente humano – 1972

 

A frase, que mesmo após 48 anos continua atual, revela o quanto ainda precisamos aumentar esforços. Este ano, em meio a pandemia que também está servindo para ponderar sobre o que vem sendo feito por todas as partes para salvar o planeta, a anual conferência não poderá ser realizada presencialmente, mas está transmitindo com ações virtuais estímulos para o debate sobre nossa relação com a natureza. Confira aqui a programação

 

Comece agora a ser parte da mudança. Com a Biofílica, você pode investir na neutralização das emissões de CO2 da sua empresa a partir de projetos REDD+ ou regularizar o seu imóvel rural sem perder áreas produtivas por meio da Compensação de Reserva Legal. Converse com nosso time.

 

 

1 Fonte: G1 – Por que o futuro do agronegócio depende da preservação do meio ambiente no Brasil.

? COVID-19: the virus affects the Amazon Rainforest and shows the importance of investments in environmental services ?

The pandemic affects the economy of the Amazon region, which suffers with the impacts. The crisis may lead to the growth of the challenge to fight deforestation.

As in big cities, the economic impacts of the new coronavirus’ pandemic do not spare the forests, especially the Amazon. This is made clear by an article published by Mongabay, news website about tropical forests that counts with sources of studies on environmental issues.

 

 

The analysis carried out by experts shows that the region’s economic chain is suffering from the drop of consumption of products that move the local market, such as açaí berry and Brazil nuts, and the consequences may mean the growth of the challenge to fight deforestation.

In the case of açaí berry, for example, the two main importers are São Paulo state and the United States, which are epicenters of COVID-19 in Brazil and the world, respectively. The situation forces factories to interrupt or drastically reduce their activities, and the lack of resources makes it impossible to store the for products, causing local communities to lose their main source of income. Given this, the uncertainty and scarcity encourage extractivists, who are out of options, to seek other forms of subsistence. Among them, the most common are cattle breeding and logging, activities that aggravate deforestation.

Note that even when the crisis passes, the forest degradation will remain. Therefore, investments to avoid deforestation along with the development of a standing forest economy is an excellent solution. However, even though extractivism generating R$ 1.5 billion (280 million USD) in Brazil per year, in times of crisis it is not totally sufficient and profitable to keep forests standing.

The purpose of the REDD+ Projects is to fight deforestation of tropical forests as a mechanism that pays for environmental services of the forest and also seeks to provide to the communities  knowledge and resources to generate income from sustainable agroextractive activities.

Community structures are implemented in Rio Preto-Jacundá

Biofílica’s purpose was born more than twelve years ago, when we identified the need and importance of investing in environmental services as a practical way to conserve the Amazon Rainforest. Currently, carbon credits work as a market mechanisms for environmental services, and when your company invests in neutralizing CO2 emissions through Biofílica’s REDD+ Projects, it also positively impacts the development of the Amazonian communities and the protection of the world’s largest biodiversity spot.

 

Start making a difference now for the planet and for your company.

? COVID-19: o vírus chega à Floresta Amazônica e evidencia a importância de investimentos em serviços ambientais ?

Pandemia afeta economia na região da Amazônia, que sofre com os reflexos. Crise pode desencadear aumento do desafio no combate ao desmatamento.

Assim como nos grandes centros, os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus não poupam as florestas, em especial a Amazônia. É o que deixa claro a matéria publicada pelo Mongobay o mais popular e conceituado site de informações sobre florestas tropicais do mundo e uma das mais conhecidas fontes de relatórios e notícias ambientais.

 

 

A análise feita por especialistas mostra que a cadeia econômica da região está sofrendo com a queda no consumo de produtos que movem o mercado local, como o açaí e a castanha-do-brasil, e as consequências podem significar um aumento do desafio no combate ao desmatamento das florestas.

No caso do açaí, por exemplo, os dois principais importadores são São Paulo e Estados Unidos, epicentros da COVID-19 no Brasil e no mundo respectivamente. A situação força as fábricas a pararem ou diminuírem drasticamente suas atividades e a falta de recursos impossibilita que os produtos sejam armazenados, fazendo com que as comunidades locais percam sua principal fonte de renda. Diante disso, a incerteza e a escassez incentivam extrativistas, sem opção, a buscar outras formas de subsistência. Entre elas, as mais comuns são a pecuária e a extração de madeira, atividades que agravam o desmatamento.

 

 

Perceba que mesmo quando a crise passar a degradação da floresta ficará, portanto, investir para evitar o desmatamento junto ao desenvolvimento de uma economia da floresta em pé é uma ótima solução. Entretanto, o extrativismo mesmo gerando R$ 1,5 bilhão no Brasil por ano, em momentos de crise ele não é totalmente suficiente e rentável para manter florestas em pé.

Os projetos REDD+ tem o objetivo combater o desmatamento de florestas tropicais trabalhando como um mecanismo que remunera os serviços ambientais, e também buscam oferecer às comunidades conhecimento e recursos para que haja geração de renda a partir de atividades agroextrativistas sustentáveis.

Estruturas comunitárias são implantadas no Rio Preto-Jacundá

O propósito da Biofílica nasceu há mais de 12 anos, quando identificamos a necessidade e importância de investir em serviços ambientais como um caminho prático para conservar a Amazônia. Atualmente, um mecanismo de mercado para serviços ambientais são os créditos de carbono, e quando sua empresa investe na neutralização de emissões de CO2 por meio dos Projetos REDD+ da Biofílica ela também impacta positivamente no desenvolvimento comunidades amazônicas e na proteção da maior biodiversidade do mundo.

 

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Mata Atlântica:
a beleza e a riqueza do litoral brasileiro

No dia de uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo, promover a conservação de sua área de cobertura nativa remanescente é o melhor presente que podemos oferecer.

Responsável pela beleza do litoral brasileiro, a Mata Atlântica é ao mesmo tempo uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo e uma das mais ameaçadas. Com uma composição que chama atenção por englobar variadas formações florestais nativas e ecossistema associados, hoje restam apenas 12,4% da cobertura original, que abriga cerca de 20 mil espécies de flora e mais de 2 mil espécies de fauna. Entre elas, 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil, como o mico-leão-dourado, símbolo desse bioma, e a onça-pintada.

 

 

Abrangendo 17 estados brasileiros, sua importância vai além, com um papel essencial, por exemplo, para o abastecimento de água, regulação do clima, agricultura elétrica e turismo das regiões adjacentes.

Devido a sua localização e riqueza, desde a colonização a floresta sofre com a exploração e o desmatamento. Na tentativa de proteger o que restou de mata nativa, no ano de 1937, em uma área de Mata Atlântica entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, foi criado o primeiro parque nacional brasileiro. 55 anos depois, em 1992, o bioma foi reconhecido pela UNESCO como Reserva da Biosfera, instrumento que protege e apoia o uso sustentável de áreas de floresta tropical.

Comemorado hoje, 27 de maio, o Dia da Mata Atlântica é dedicado a ressaltar importância e promover a conservação do bioma. A data foi escolhida por em 1560, ser o dia que o Padre Anchieta assinou a Carta de São Vicente, onde pela primeira vez descreveu a biodiversidade de nossas florestas tropicais.

 

Sua propriedade rural está localizada nesse bioma e tem déficit de Reserva Legal?
Saiba agora como regularizar e contribuir para a conservação da Mata Atlântica sem perder áreas produtivas!

 

Fontes:
MMA  /  SOS Mata Atlântica  /  WWF