Visão do mercado: confira a participação do nosso CEO na ESG Series do Bradesco BBI

O Banco de Investimento da Organização Bradesco (Bradesco BBI) convidou nosso CEO e co-fundador, Plínio Ribeiro para falar em pesquisa sobre a conservação de florestas nativas, vetor chave de longo prazo para os mercados de crédito de carbono.

 

A Biofílica Ambipar Environment  – referência nacional em conservação de florestas, representada pelo nosso CEO, Plínio Ribeiro, foi convidada a falar sobre o tema em pesquisa para o Banco de Investimento da Organização Bradesco (Bradesco bbi). A pesquisa faz parte da ESG Series, criada pela organização para trazer temas relevantes para a melhor tomada de decisão do investidor. 

 

“Desmatamento, degradação florestal e mudança no uso da terra (incluindo o aumento da agricultura e pecuária) contribuíram para 23% do total de gases de efeito estufa (GEE) antropogênicos do mundo entre 2007 e 2016. No Brasil, essas atividades resultaram em 63% de todas as emissões em 2015. A Biofílica prospecta áreas na Amazônia e outras regiões do Brasil que que sofrem com o desmatamento, e investe em contramedidas focadas na gestão e conservação de florestas usando programas de neutralização de carbono reconhecidos internacionalmente.”
Plínio Ribeiro, CEO e co-fundador da Biofílica 

 

Além de falar sobre a conservação de florestas como um vetor chave de longo prazo para os mercados de crédito de carbono, Plínio explicou também sobre como a Biofílica Ambipar Environment combate o desmatamento usando os mais altos padrões de verificação de carbono, como a conservação de florestas nativas é fundamental no combate ao aquecimento global, nossas frentes de operação, como os projetos são financiados e muito mais. 

 

 “O lado da oferta de projetos de captura de carbono vem avançando substancialmente nos últimos anos. O mercado voluntário de carbono vem crescendo ativamente, com algumas grandes empresas se comprometendo a meta de tornarem-se net zero. De 2.000 projetos, cerca de 99% estão localizados no Hemisfério Sul, em países em desenvolvimento e, portanto, o Brasil tem um grande potencial. Acreditamos que o Brasil tem potencial para capturar de 10% a 20% do total de projetos de créditos de carbono em todo mundo.” Complementa Ribeiro.

 

 

Vale a pena conferir!

PRA-SP: prazo de adesão é até 31/12

Produtores rurais do estado de São Paulo cadastrados no CAR até o final de 2020 poderão aderir e usufruir dos benefícios previstos no Código Ambiental.

 

O Programa de Regularização Ambiental (PRA) foi implementado definitivamente no estado de São Paulo em setembro de 2020, por meio do decreto  Nº 65.182. Desde então, ficou estabelecida a data de 31 de dezembro de 2022 como prazo final para o proprietário rural aderir ao PRA. 

O prazo parece longo, mas a recomendação é que os produtores comecem o processo o quanto antes devido aos processos burocráticos, obrigações e exigências que devem ser atendidos.

 

Saiba mais sobre o decreto e o que ficou estabelecido:
Novo decreto: SP implementa definitivamente Programa de Regularização Ambiental (PRA)

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Quem deve aderir ao PRA?

Todos os proprietários rurais com déficit de Reserva Legal devem aderir ao programa.

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Quais são os benefícios de aderir ao PRA-SP?

Aderir ao PRA é um dos passos necessários para a regularização do imóvel de acordo com o novo Código Florestal.
Ele é necessário para:


  • Ter o imóvel regularizado; 
  • Acesso ao crédito agrícola; 
  • Ter a suspensão de multas e sanções por desmatamentos ocorridos até julho de 2008 e da punibilidade dos crimes relacionados à vegetação desmatada irregularmente antes de 2008; 
  • Apoiar o planejamento ambiental e econômico da sua região.

 

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Posso aderir ao PRA-SP?

Para aderir ao PRA-SP o proprietário deve ter realizado o Cadastro Ambiental Rural (CAR) até 31 de dezembro de 2020 e seguir as etapas do processo.

 

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Qual o passo a passo para aderir ao programa?

  1. Ter registro no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR); 
  2. Manifestar a adesão pelo SICAR; 
  3. Preencher informações de cadastro e adequação ambiental;
  4. Apresentar o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADA) – que pode ser a Compensação de Reserva Legal, por exemplo.

No meio do processo, pode ser que apareçam novas exigências, por isso a recomendação de iniciá-lo o quanto antes. 

 

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Converse com o nosso time e tenha a oportunidade de escolher
a melhor opção para você regularizar o seu imóvel.

 

 

Novas definições para o Escopo 3 da Verra. Como organizações podem reduzir emissões da Cadeia de fornecimento?

A organização está aberta a receber demonstração de interesse para desenvolver projetos piloto com esse objetivo até o dia 18 de fevereiro.

 

 

Cumprir os objetivos estabelecidos pelo Acordo de Paris significa, para a grande maioria das empresas e corporações, reduzir as emissões dos escopos 1, 2 e 3 em até 90% até 2050.

Dentre os escopos em que estão classificadas as emissões de carbono de uma organização, as de cadeia de fornecimento, ou seja, do escopo 3, chamam atenção pela sua complexidade, tanto em sua quantificação, quanto no monitoramento e desenvolvimento de ações de redução. Este é um escopo bastante relevante para empresas de setores como agricultura, transporte, tecnologia e manufatura, relacionado a ações externas à empresa, por isso a dificuldade.

Pensando nesse contexto, a Verra – organização responsável pelo Verified Carbon standard (VCS), o principal padrão de certificação do mercado voluntário de carbono – decidiu usar sua experiência com metodologias para ajudar empresas e outras organizações na quantificação de redução de emissões da cadeia de fornecimento (escopo 3), e assim conseguir reduzi-las de forma mais efetiva.

A iniciativa visa desenvolver uma nova ferramenta robusta, assim como as que já utiliza, para criar uma forma de quantificação e registro dessas emissões específicas, com a possibilidade, inclusive, de gerarem créditos de carbono.

A organização está aberta a receber demonstração de interesse para desenvolver projetos piloto com esse objetivo até o dia 18 de fevereiro. 

 

GHG Program (“Supply Chain Program”) – A iniciativa piloto 

 

Para colocar o plano em prática, a VERRA está recebendo inscrições de partes interessadas em implementar atividades de redução ou remoção de emissões na cadeia de suprimentos, para testar como as metodologias de crédito de carbono podem apoiar a quantificação dessas ações e como as reduções e remoções resultantes podem contar nas metas climáticas corporativas.

São aceitas inscrições de qualquer setor com potencial significativo de redução ou remoção de gases de efeito estufa (GEE) no escopo 3.

Mais informações, incluindo critérios de participação e instruções de inscrição, podem ser encontradas na Solicitação de Manifestação de Interesse divulgada pela Verra.

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Por que participar do programa?

 

Vemos a iniciativa como um grande passo para que novas soluções sejam criadas para contribuir para a ação climática de redução das emissões de carbono.
Além disso, a organização destaca benefícios para as empresas, proponentes de projetos, ONGs e consultores que participarem do programa:

 

PARTICIPANTE  BENEFÍCIOS 
Empresas 
  • Contabilizar de forma consistente, robusta e confiável as intervenções do escopo 3 do inventário de emissões; 
  • Identificar maneiras de trabalhar com os atores da cadeia de fornecimento para financiar e beneficiar ações e atividades de redução e remoção de emissões. 
Proponentes de Projetos 
  • Guiar o desenvolvimento de um potencial programa que pode ajudar a preparar projetos futuros, permitindo que os créditos sejam usados agora ou posteriormente como parte de uma cadeia de fornecimento. 
ONGs 
  • Influenciar o projeto de um novo Programa de Cadeia de Fornecimento e ajudar a estimular atividades de mitigação das mudanças climáticas de alto impacto. 
Consultores 
  • Desenvolver e aprimorar ainda mais a experiência na redução da emissão de carbono em mercados e cadeias de fornecimento; 
  • Construir uma rede de pessoas que trabalhem na cadeia de fornecimento/escopo 3 e no mercado de créditos de carbono. 
Todos 
  • Moldar o desenvolvimento de uma nova cadeia de fornecimento e em um potencial programa líder; 
  • Demonstrar liderança e compromisso com a quantificação crível de atividades de redução ou remoção de emissões; 
  • Trabalhar em colaboração com a Verra para ajudar a resolver o desafio das quantificações complexas e identificar soluções viáveis, mas rigorosas, que sejam líderes nas cadeias de fornecimento; 
  • Colaborar e aprender com outras empresas líderes, projetos, ONGs e consultores em um ambiente não-competitivo. 

 

 

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Tem interesse em participar do programa?
Para se inscrever ou tirar dúvidas, os interessados podem entrar em contato com a
Diretora-Sênior de Nature-based Innovations, Candace Vinke

 

 

EISA-Café neutraliza emissões da safra 20/21 com créditos de carbono da Biofílica

Com a compra de créditos de carbono da Biofílica, EISA realiza compensação de emissões provenientes de toda a operação da safra de café 2021.

 

EISA-Café neutraliza emissões da safra 20/21 com créditos de carbono da Biofílica

 

Ao final da safra 20/21, a EISA conseguiu visualizar toda a sua pegada de carbono, ou seja, quanto CO2 foi emitido na atmosfera. E realizar a compensação com a compra de créditos de carbono da Biofílica. Foram 465 toneladas compensadas do Projeto REDD+ Jari Pará.

Esse projeto utiliza mecanismo REDD+, de conservação da Floresta Amazônica, desenvolvido pela Biofílica Ambipar Environment. O mecanismo amplamente apresentado durante a COP 26, utiliza o conceito de floresta em pé e incentiva a bioeconomia local. O cálculo das emissões de carbono foi aplicado em toda a operação de café verde (Escopo 1 & 2) da Safra 20/21, abrangendo todo os participantes da operação com foco na mitigação do GEE (Gases de Efeito Estufa).

 

De acordo com Daniel Cação Motta, gerente de sustentabilidade da EISA, a compensação é uma das ações da empresa no tema de mudanças climáticas, a EISA assumiu o compromisso e está atuando em projetos para redução e remoção de GEE, para no futuro zerar nas próprias cadeias de fornecimento as emissões.

 

Essa nova compensação acontece via compra de créditos de carbono do mercado voluntário, compensando assim todas as emissões provenientes do período de safra 20/21.

A EISA estabelece metas agressivas para a redução de emissões. O foco é atingir carbono zero em 2050, alinhado com o compromisso de net zero já estabelecido pelo Grupo ECOM Trading.

O compromisso ambiental da EISA compreende a redução mínima de 20% de emissões até 2025, a partir da adoção de energia renováveis nas operações. Atualmente, a empresa opera com 23% da necessidade energética usando energia solar, redução no consumo de combustíveis fosseis e implementação de novas tecnologias.

A EISA adequa continuamente sua operação com pegadas sustentáveis da produção de café no Brasil. E caminha avançando para um futuro zero em carbono.

 


Histórico

A primeira neutralização de carbono da EISA aconteceu no primeiro semestre de 2021 com as ações de neutralização de contêineres de café de dois de seus clientes.

A primeira delas, de 67 tCO2e,foi volume às emissões para produção e distribuição de um contêiner de café verde da EISA – Empresa Interagrícola S.A., empresa do Grupo ECOM Trading, um dos líderes globais no comércio das commodities de café, cacau e algodão e gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis.

A ação foi a primeira etapa do compromisso assumido pela empresa no Dia Mundial do Meio Ambiente, de zerar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua cadeia de valor até 2050.

 

 

 


O Projeto REDD+ Jari Pará

O mecanismo REDD+ (Redução das Emissões provenientes de Desmatamento e da Degradação florestal, incluindo (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, o manejo sustentável de florestas e o aumento dos estoques de carbono florestal) promove a redução de emissões de carbono a partir de atividades de conservação florestal.

Baseado em um modelo de desenvolvimento econômico local que valoriza a “floresta em pé”, os projetos REDD+ contam com uma combinação de atividades desde o manejo sustentável e a promoção do agroextrativismo até o monitoramento de biodiversidade, todos financiados a partir da comercialização de créditos de carbono.

O Projeto REDD+ Jari Pará possui atuação na conservação da Floresta Amazônica nativa, bem como de sua biodiversidade, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Nações Unidas.

Atualmente, as atividades desenvolvidas pelo Projeto REDD+ Jari-Pará em conjunto com a Fundação Jari atendem 7comunidades e mais de 272 famílias e têm o potencial de evitar a emissão de 515 mil toneladas de CO2 por ano ao poupar o desmatamento de 497 mil hectares.

 

 


Sobre a Biofílica Ambipar Environment

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestais. Além disso, a empresa tornou-se referência nacional em Compensação de Reserva Legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 

 


Sobre o Grupo ECOM Trading

Com mais de 171 anos de experiência, ECOM Agroindustrial Corp. Ltd é líder global no comércio de commodities e gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis. Como uma empresa de origem integrada, que opera em 35 dos principais países produtores em todo o mundo, o grupo concentra-se principalmente no café, algodão e cacau, mas também participa de outros mercados de produtos agrícolas selecionados. Ocupa posições de destaque nos mercados nos quais atua: é uma das duas principais comerciantes de café; conta com o maior moinho de café; está entre as quatro grandes do ramo de cacau e entre as cinco internacionais de algodão. Tudo isso o coloca como participante de primeira linha em cada um de seus negócios e comprometido com a liderança sustentável e socialmente responsável na indústria de commodities leves.

 

 


 

Neutralize as emissões da sua empresa com Créditos de Carbono da Biofílica.

 

 

 

 

World Wetlands Day 2022: agir pelas zonas úmidas é “agir pela humanidade e pela natureza”.

Dia Mundial das Zonas Úmidas reforça relevância de ecossistemas como manguezais, áreas alagadas do rio Amazonas e pantanal para a manutenção da vida e regulação climática.

 

Hoje se comemora o Dia Mundial das Zonas Úmidas (World Wetlands Day) , marco da assinatura da Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas (1971). No dia 02 de fevereiro, é importante se conscientizar sobre o valor destas áreas para a manutenção da vida em todo o planeta, além de promover a sua conservação e uso sustentável.

Algo já importante de se entender sobre as zonas úmidas é que elas são diversas, abrangendo vários ecossistemas.  Áreas costeiras, como os manguezais, passando pelas continentais, como o pantanal (a maior área úmida continental do planeta) e áreas alagadas do rio Amazonas, até as áreas criadas artificialmente, como as barragens e plantações de arroz são todas zonas úmidas.

Mas a sua importância vai muito além de sua extensão. As zonas úmidas são lar de diversas espécies ameaçadas de extinção, proveem matéria prima (como o tanino dos mangues utilizado largamente como tintura) e auxiliam a regulação climática. São exatamente nessas áreas que encontramos os maiores potenciais de estoque de carbono do mundo quando comparadas a áreas equivalentes.  Sua vegetação e solo estocam grandes quantidades de carbono e inclusive protegem contra outros fatores climáticos, como fortes tempestades.

Além do seu papel na proteção ambiental, as zonas úmidas são áreas de alto valor social. Elas estão intimamente ligadas ao modo de vida de vários povos tradicionais.  E, quem já passou algum tempo nessas áreas, sabe o que significa  passar momentos integrados a natureza e apreciando a vida presente.

Buscando ressaltar essa importância, o tema do World Wetlands Day 2022 evidencia que agir pelas zonas úmidas é agir pela humanidade e pela natureza. Ou seja, proteger e restaurar as zonas úmidas são ações fundamentais para regulação climática e, consequentemente, para a manutenção da vida.

 

https://www.youtube.com/watch?v=IJHqqtbutKY

 

 


Como posso ajudar a conservar e restaurar esses ecossistemas tão importantes?

Para nós, a importância desses ecossistemas sempre foi clara, e por isso o último ano foi um marco para os nossos estudos sobre o Blue Carbon, abordagem que gera créditos de carbono por meio da conservação e restauração dos ecossistemas como os mangues, marismas, apicuns e seagrass — pradarias marinhas. Após muita dedicação da equipe, estamos estruturando os primeiros projetos de conservação e restauração dos ecossistemas costeiros e marinhos, ou Blue Carbon, da Biofílica Ambipar Environment. Em breve iniciaremos esse novo modelo como opção para neutralizar emissões de carbono. Ou seja, você vai poder ir além da conscientização e começar a agir diretamente na conservação e restauro das áreas úmidas.

 

 

 

Inscreva-se para receber nossa Newsletter e fique sabendo em primeira mão desta e outras novidades da Biofílica Ambipar Environment.

 

 

 

 

Além do neutro: AMARO compensa o dobro de sua pegada de carbono com crédito de carbono de biogás de aterro sanitário

Com a compra de créditos de carbono por meio da Biofílica, provenientes do tratamento do biogás e da destinação responsável de resíduos do projeto do aterro sanitário Salvador da Bahia, a retail tech neutralizou duas vezes o CO2 emitido em suas operações a partir de 2021.

 

 

Além de mensurar e diminuir seu impacto, neutralizar a pegada de carbono é uma forma que empresas comprometidas com iniciativas ESG (sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança) encontraram para contribuir com o futuro sustentável do planeta. 

 


Mas, e se fosse possível dar um passo a mais?

Foi o que pensou e realizou a AMARO, marca de lifestyle e referência em moda e agora em consciência ambiental. 

A partir do início de 2021, além de reduzir ao máximo a quantidade de CO2 emitida em suas operações e cadeia de produção, a marca mapeou, multiplicou por dois e neutralizou essas emissões. Ou seja, mais que carbono neutro, tornou-se carbono negativo.

A ação foi possível por meio da compra de créditos de carbono provenientes de investimentos em iniciativas ambientais que atuam de diferentes formas. Entre elas, o tratamento do biogás, um dos produtos da decomposição anaeróbia de resíduos orgânicos, composto principalmente por metano (CH4), um gás com potencial de efeito de estufa 25 vezes maior que o CO2. Sua queima, além de contribuir para redução de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, também permite a geração de energia elétrica limpa e renovável. É o que buscam incentivar os proponentes UniCarbo e Grupo Solví, com o projeto de carbono do aterro sanitário Metropolitano Centro de Salvador da Bahia, localizado em Lauro de Freias (BA).

A intermediação de comercialização de créditos de carbono foi realizada pela Biofílica Ambipar Environment.

O aterro sanitário iniciou suas operações em 1999 e a primeira fase do projeto de coleta e queima de biogás foi iniciado em 2004. Em 2011 entrou em operação a segunda fase do projeto com a instalação de uma usina de energia de 20 MW movida a biogás. Atualmente o projeto, é composto por 2 flares de LFG de 5 360 Nm³/h e 19 grupos geradores de LFG de 11 MW cada, e gera anualmente 1.300.000 MWh.

Essa quantidade de energia é o suficiente para abastecer por exemplo, a cidade de Juazeiro, a quinta mais populosa da Bahia com aproximadamente 200.000 habitantes.

 

Projeto de carbono do aterro sanitário Metropolitano Centro de Salvador da Bahia, localizado em Lauro de Freias (BA) - Biofílica

 


Projeto de Gerenciamento de Gases do Aterro Sanitário de Salvador da Bahia

O ciclo de vida de um produto sempre termina em um aterro sanitário, onde sofre degradação anaeróbia e acaba liberando uma grande quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera, como o metano. 

O projeto garante que o biogás seja extraído por meio de drenos e tubulações e direcionado para uma estação de tratamento, onde é utilizado como combustível para geração de energia elétrica. Uma vez que a emissão do metano é evitada, é possível a originação dos créditos de carbono pela diminuição das emissões deste gás para a atmosfera.

Localizado no Aterro Metropolitano Centro, que atende a Região Metropolitana de Salvador, o projeto é um dos primeiros no mundo a ser registrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), da ONU, em 2005.

 

 

 

 

Quer saber mais sobre o mecanismo e como investir pode ajudar a sua empresa a ser reconhecida pela consciência ambiental?

 

 

 

 

Progresso da Biofílica e expectativas para 2022.

Car@s parceiros e clientes,

Com o fim de 2021 e a chegada de 2022, não poderia deixar de compartilhar o progresso da Biofílica e nossas expectativas para o próximo ano. Assim como em 2020, passamos por um ano complexo, com a pandemia demandando resiliência e adaptabilidade. Mas 2021 foi também um ano de grandes conquistas para a Biofílica.

 

 

A Biofílica em 2021

 

Em 2021 passamos a ser Biofílica Ambipar Environment após nos juntarmos ao Grupo Ambipar. Com essa união vamos acelerar nosso crescimento, proporcionando novas soluções aos nossos clientes e ampliando o portfólio de serviços ambientais da maior empresa de Gestão Ambiental do Brasil.

2021 foi um ano de crescimento para a Biofílica. Integramos um novo time e expandimos o nosso próprio. Mais que dobramos a nossa equipe, que contava com 13 colaboradores em janeiro e agora representa um time de mais de 30 excelentes profissionais. Adicionamos uma área focada somente em tecnologia, que começou o trabalho de implementação da Plataforma Biofílica, uma ferramenta robusta para gerenciar nossos projetos de carbono, e também construir uma imobiliária digital de Compensação de Reserva Legal (CRL) e outros serviços ambientais.

 

Equipe Biofílica 2021
Confraternização da equipe Biofílica 2021 no IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas)

 

Na área de CRL, mais que dobramos o número de hectares dos contratos que negociamos. Isso foi proporcionado por avanços na implementação do Código Florestal, que teve a data de 31 de dezembro de 2020 como a de corte para o proprietário rural registrar seu imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), ainda com a possibilidade de realizar o Programa de Regularização Ambiental (PRA) para conseguir todos os benefícios previstos na legislação. Em 2021 também tivemos o lançamento do Modulo de Regularização Ambiental, ferramenta que permite o proprietário inserir seu projeto de Programa de Regularização Ambiental (PRA), principalmente a sua proposta de Compensação de Reserva Legal.

Também ampliamos o nosso propósito – o que começou com projetos de conservação na Amazônia de REDD+, agora representa uma parte do nosso portfolio de NBS (Nature-based Solutions) ou Soluções Baseadas na Natureza. Em 2021, iniciamos nosso primeiro projeto de restauração florestal em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), o Projeto Corredores de Vida. Iniciamos o plantio dos primeiros 500 hectares e esperamos alcançar a marca de 30 mil hectares nos primeiros 10 anos. Além de incluir projetos de AR (Afforestation/Reforestation) em nosso portfólio, iniciamos junto à Minerva Foods o desafio de desenvolver o primeiro projeto de carbono voltado para cadeia da pecuária no Brasil. Em breve também iniciaremos nossos primeiros projetos de conservação e restauração dos ecossistemas costeiros e marinhos, ou Blue Carbon.

Ainda em 2021 iniciamos dois novos projetos REDD+ que serão certificados em 2022, o Projeto REDD+ Jutaituba e o Projeto REDD+ Agropalma. Tivemos avanços importantes com a realização de duas auditorias de verificação, no Projeto REDD+ RESEX Jacundá e Projeto REDD+ Manoa, que juntos devem levar mais de 1 milhão de créditos de carbono ao mercado.

Somente com nossos projetos REDD+, terminamos o ano com 1,7 milhões de hectares sob conservação, representando, em média, 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser emitidas na atmosfera todo ano.

 

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Uma visão unificada

 

Nosso crescimento só foi possível por termos parceiros e clientes que compartilham da mesma visão de futuro e que colocam a “mão na massa” implementando ações, projetos e programas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Esse ano, vimos um número recorde de empresas que se comprometeram a ser Net Zero até 2050. Vimos esse comprometimento pessoalmente, com mais de 100 clientes compensando suas emissões com a Biofílica. Comparado com 2020, tivemos um crescimento de mais de 65% na venda de créditos de carbono REDD+, e um aumento total de 187% em volume de créditos de carbono transacionados de parceiros, com projetos de biogás e energia renovável.

Vimos também uma reafirmação de comprometimentos globais para mitigar as mudanças climáticas. A Biofílica acompanhou pessoalmente a COP26, que finalizou o Livro de Regras do Acordo de Paris. O que já estava claro no mercado voluntário agora ficou formalizado em âmbito global: mercados de carbono são ferramentas essenciais para cooperação internacional que busca a mitigação de emissões de gases de efeito estufa

 

2021 também foi um ano de grandes colaborações, com parceiros que trabalharam juntos para proporcionar um mercado cada vez mais transparente, confiável e robusto. Cofundamos esse ano a Aliança Brasil NBS, que reúne os maiores desenvolvedores de projetos de carbono no Brasil. Também nos tornamos apoiadores estratégicos do Ecosystem Marketplace, uma plataforma global de informações sobre finanças, mercados e pagamentos por serviços ambientais.

Lançamos um Guia para Compra Responsável de Créditos REDD+ no Brasil, contribuímos com nossos posicionamentos juntos a Coalizão Brasil e fomos convidados pelo Verra para integrar o time de autores do Diálogo Global do Mercado Voluntário. Foi um ano de grandes parcerias e muitas realizações.

 

 

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Um 2022 de muita ação

Para esse ano, esperamos poder continuar avançando com o nosso principal objetivo: nos tornar a maior empresa de Nature Based Solutions do mundo. Seguiremos implementando novas soluções, aumentando nosso time de colaboradores, expandindo os projetos em outros países da América do Sul e transacionando volumes recorde de créditos de carbono.

Dito isso, finalizo com um agradecimento especial ao time e ao conselho da Biofílica, clientes e parceiros por termos concluído mais esse ciclo e por terem tornado possíveis todas essas conquistas. Ainda temos um longo caminho à nossa frente, mas contamos com todos ao nosso lado para continuarmos a fazer a diferença no Brasil e no mundo.

Desejo a tod@s um excelente 2022 e que nossas esperanças e forças possam ser renovadas para encararmos mais um ano de novos desafios, crescimento e co-evolução.

Um abraço virtual,

Plínio Ribeiro
Cofundador e CEO
Biofílica Ambipar Environment

 

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Biofílica’s progress and expectations for 2022.

Dear partners and clients,

With the end of 2021 and the arrival of 2022, I wanted to share Biofílica’s progress and expectations for the upcoming year. As in 2020, we went through a complex year, with the pandemic demanding resilience and adaptability. But 2021 was also a year of great achievements for us.

 

Retrospective Biofilica's Progress 2022

 

Biofílica in 2021

 

This year we became Biofílica Ambipar Environment after joining the Ambipar Group. With this union we will accelerate our growth, providing new solutions to our clients and amplifying our portfolio of environmental services of the largest Environmental Management company in Brazil.

2021 was a year of growth for Biofílica. We integrated a new team and expanded our own. We more than doubled our team, which had 13 employees in January and now represents a team of more than 30 excellent professionals. We added an area focused only on technology, which started the work of implementing the Biofílica Platform, a robust tool to manage our projects and also build a digital real estate for our Legal Reserve Compensation (LRC) area and provide other environmental services.

 

Equipe Biofílica 2021
Biofílica’s team 2021 celebration at IPÊ (Ecological Research Institute)

 

Within our LRC area, we more than doubled the number of hectares of contracts we negotiated. This was in part due to advances in the implementation of the Brazilian Forest Code, which had December 31, 2020 as the cut-off date for the rural owner to register their property in the Rural Environmental Registry (CAR), with the possibility of carrying out the Environmental Regularization Program (PRA) to receive all the benefits provided for within the legislation. In 2021, we also had the launch of the Environmental Regularization Module, a tool that allows the owner to insert their project within the Environmental Regularization Program (PRA), including primarily their proposed Legal Reserve Compensation area.

We also expanded our purpose – what began with REDD+ conservation projects in the Amazon now represents a part of our portfolio of Nature-based Solutions (NbS). In 2021, we started our first forest restoration project in partnership with the Institute of Ecological Research (IPÊ), the Corridors for Life Project. We started planting the first 500 hectares and we hope to reach the mark of 30,000 hectares in the first 10 years. In addition to including AR (Afforestation/Reforestation) projects in our portfolio, together with Minerva Foods we took on the challenge of developing the first carbon project focused on livestock supply chain management in Brazil. Soon we will also start our first conservation and restoration of coastal and marine ecosystems projects, or Blue Carbon.

In 2021 we also started two new REDD+ projects that will be verified in 2022, the REDD+ Jutaituba Project and the REDD+ Agropalma Project. We saw important advances with the verification audits of two projects, REDD+ RESEX Jacundá and REDD+ Manoa, which combined should bring over 1 million carbon credits to market.

With our REDD+ projects alone, we finished the year with 1.7 million hectares of forest under conservation, representing, on average, 2 million tons of carbon dioxide that are prevented from being emitted into the atmosphere every year.

 

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A unified vision

 

Our growth was only possible because we have partners and customers who share the same vision of the future as us, who are hands on and implement actions, projects and programs aimed at a sustainable development. This year, we saw a record number of companies that have committed to being Net Zero by 2050. We observed this commitment personally, with over 100 customers offsetting their emissions with us. Compared to 2020, we saw a growth of more than 65% in our sales of REDD+ carbon credits, and a total increase of 187% in the volume of carbon credits transacted from partners, with biogas and renewable energy projects.

We also saw a reaffirmation of global commitments to mitigate climate change. Biofílica personally accompanied COP26, which finalized the Paris Agreement Rulebook. What was already clear within the voluntary market has now been formalized globally: carbon markets are essential tools for international cooperation acts that seek to mitigate greenhouse gas emissions.

 

2021 was also a year of great collaboration, with partners working together to provide an increasingly transparent, reliable and robust market. This year we co-founded the NBS Brazil Alliance, which brings together the largest group of carbon project developers in Brazil. We also became strategic supporters of Ecosystem Marketplace, a global platform providing information on finance, markets and payments for environmental services.

We launched a Guide for Responsible Purchasing of REDD+ Credits in Brazil, contributed with our views together with the Brazil Coalition and were invited by Verra to integrate the team of authors of the Voluntary Carbon Market Global Dialogue. It was a year of great partnerships and many achievements.

 

 

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A 2022 of a lot of action

This year, we want to continue moving forward with our main goal: to become the largest Nature-based Solutions company in the world. We hope to continue to implement new solutions, increase our team, expand our scope to projects in other South American countries and transact a new record volume of carbon credits.

That being said, I conclude with a special thank you to Biofílica’s team and Board, customers and partners for completing yet another cycle together and for making all these achievements possible. We still have a long way ahead of us, but we are counting on having all of you by our side to continue making a difference in Brazil and the world.

I wish everyone an excellent 2022 and that our hopes and strengths can be renewed to face another year of new challenges, growth and co-evolution.

A virtual hug,

Plínio Ribeiro
CEO and Co-founder
Biofílica Ambipar Environment

 

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Biofílica celebra regulamentação dos mercados de carbono e dá boas-vindas ao Pacto Climático de Glasgow

Pacto climático assinado e regras afirmadas para osmercados de carbono – Confira os principais avanços obtidos nCOP26 

 

 

No último sábado (13), líderes globais assinaram o Pacto Climático de Glasgow no fechamento da 26a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). O evento começou há duas semana e havia uma atmosfera de impasses nos bastidores de Glasgow sobre a criação do mecanismo do mercado de carbono, previsto no artigo 6 do Acordo de Paris.  

 

Após duas semanas de negociações e mais de seis anos de espera, 190 países assinaram o novo documento que definiu as regras e o mecanismo de funcionamento para os mercados de carbono do artigo 6 do Acordo de Paris, o último elemento que faltava para finalizar o chamado Paris Rulebook.  

 

De acordo com Plínio Ribeiro, CEO da Biofílica Ambipar Environment, isso representa um novo marco para o mercado. Está claro que os esforços do setor privado foram reconhecidos. “Agora, haverá muito mais investimento por parte da iniciativa privada via os mercados de carbono”, esmiúça. 

 

Plínio Ribeiro, CEO da Biofílica Ambipar Environment na COP26 em Glasgow, Escócia.
Plínio Ribeiro, CEO da Biofílica Ambipar Environment na COP26 em Glasgow, Escócia.

 

Os pontos chaves consistem em assegurar a melhor cooperação internacional com foco na mitigação dos GEE (gases de efeito estufa). Confira alguns pontos principais do artigo 6o que foram acordados:

  • Novas oportunidades para os países no mercado internacional de carbono foram criadas por meio de acordos bilaterais (artigo 6.2) e em trocas que envolvem entes privadas (artigo 6.4). Ou seja, ficaram estabelecidos diferentes opções de transações para os países que querem utilizar mercados de carbono para atingirem suas metas, também conhecidas como NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas).
  • Antes de Glasgow, não estava claro como os países teriam que “ajustar” suas NDCs se transacionassem créditos internacionalmente. Agora, os artigos 6.2 e 6.4 criaram os chamados “ajustes correspondentes”, evitando assim uma dupla contagem de créditos. A Biofílica acredita que esse é uma salvaguarda importante para manter a integridade de um crédito de carbono, que só deve ser utilizado uma única vez.
  • Os antigos créditos do mecanismo de MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo), do Protocolo de Kyoto, poderão ser utilizados somente para a primeira meta de NDC e para créditos emitidos entre 2013 e 2020. Isso representou uma mudança de postura do governo brasileiro que, nas últimas duas COPs, era mais rígida. Antes, o governo federal queria créditos contabilizados a partir de 2005, mas o novo posicionamento permitiu que o acordo fosse feito.

 

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Porque definir o artigo 6 era essencial?

Um acordo sobre qual seriam as regras de um mercado global de carbono já estava atrasado–a pandemia do Covid-19 retardou a última COP e as de Madrid (2019) e Katowice (2018) deixaram vários pontos do artigo 6 em aberto.

Apesar de mercados regulados e voluntários de carbono já estarem estruturados em várias partes do mundo, a COP26 iria definir como diferentes países poderiam participar desse mercado. Diferentes análises, inclusive pela ONU, já demonstravam a importância de estruturar esse mecanismo para uso nacional.

 

Biofílica na COP26 - Líderes mundiais discutem em painel sobre a importância de jovens no combate às mudanças climáticas
Biofílica na COP26 – Líderes mundiais discutem em painel sobre a importância de jovens no combate às mudanças climáticas

 

Isso porque o mecanismo possibilita custos mais baixos de mitigação global, levando a uma ambição ainda maior de redução de gases de efeito estufa. Ou seja, países que fossem além das suas metas poderiam agora ser recompensados por seus esforços transacionando créditos de carbono excedentes. Já os países mais poluentes terão que pagar pelo seu impacto comprando créditos.

Por isso, a questão de ajustes correspondentes era chave para se chegar a um acordo. Sem definir como os créditos seriam contabilizados, uma redução de emissão poderia ser contada mais de uma vez, minando esforços de mitigação.

Para o mercado voluntário de carbono, créditos de carbono não serão regulados pelo artigo 6, já que esse mercado cobre ações voluntárias e não se enquadram em uma regulamentação da Convenção do Clima, a chamada UNFCCC. Possíveis ajustes correspondentes podem ser requeridos, mas o mercado voluntário em si não deve se enquadrar dentro do artigo 6. O mercado voluntário serve para complementar, e até mesmo introduzir, novas práticas sustentáveis enquanto políticas públicas ainda estão sendo desenvolvidas. Esse é o mercado que vai ajudar as empresas a alcançar a neutralidade de emissões, muito conhecido por “Net Zero”.

 

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O que isso representa para o Brasil?

De acordo com a líder da área de Advocacy da Biofílica, Annie Groth, “regras mais claras para um mercado mundial de carbono são importantes para trazer ainda mais investimento para esse mecanismo de combate as mudanças climáticas.” Conforme estudo da Associação Internacional de Comércio de Emissões (IETA) e a Universidade de Maryland, o mercado de carbono enquadrado no artigo 6 pode trazer receitas entre USD 10-20 bilhões até 2030 para o Brasil.

 

Annie Groth, da Biofílica Ambipar Environment, Carlos Cordova, do IETA, Milena Plata, da BIOFIX e Juan David Duran Hernandez, da EcoRegistry participam do painel “Desafios e Oportunidades do Mercado Voluntário de Carbono Florestal” durante a COP26

 

Isso se deve ao fato do Brasil ter um potencial enorme de geração de créditos de carbono. Projetos de conservação na Amazônia, restauração em áreas desmatadas, manejo sustentável agrícola e projetos blue carbon em manguezais no Nordeste são apenas alguns dos mecanismos existentes no mercado.

Os créditos de carbono oriundos de projetos brasileiros são atrativos para países mais desenvolvidos, que não possuem o mesmo potencial de geração de créditos. Segundo o Panorama do Mercado Voluntário de Carbono 2021 da Ecosystems Marketplace, essa dinâmica já estava clara no mercado—93% dos créditos do mercado voluntário em 2021 vieram de projetos na América Latina, Africa e Ásia, comparado com 7% da Europa e Estados Unidos.

Essa projeção inclui o crescimento em todos os mercados de carbono em 2021, com uma quase duplicação das transações voluntárias de mercado e o lançamento do ETS (sigla em inglês Esquema de Transações de Emissões) da China. Os mercados regulados na Europa, Califórnia, Quebec, Nova Zelândia, Austrália e RGGI também tiveram preços recordes em 2020 e agora também em 2021.

 

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A continuação de uma grande batalha 

O Pacto de Glasgow representa um importante passo em atingir as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5oC. Ele traz segurança a um mercado que já vem se estruturando há duas décadas. E agora ganha regras mais claras de funcionamento.

Apesar de ser um marco importante, ainda existe muito espaço para aumentarmos nossa ambição climática.

 

“Vi em Glasgow uma quantidade absurda de participantes do setor privado na comparação com outras COPs. Já víamos há alguns anos a participação de empresas mais demandantes de créditos, ou aquelas que têm a oferecer soluções para reduzir emissões. Mas agora o que me chamou a atenção foi a presença maciça do setor financeiro e também de CEOs de grandes empresas, querendo investir na originação de créditos de carbono”, reitera Ribeiro.

 

A Biofílica tem acompanhado as últimas 11 COPs e viu a COP26 como importante para reconhecer principalmente o papel do setor privado em trazer financiamento e soluções inovadoras para combater as mudanças climáticas. A Biofílica esteve presente em painéis importantes para a consolidação desse novo mecanismo de crédito de carbono e conservação de nossos ecossistemas, e parabeniza todos os negociadores da COP26.

“Mantemos a nossa postura de sempre—o mercado de carbono é e será uma das soluções chave para um futuro descarbonizado”, finaliza o CEO.

 

Plínio Ribeiro
Cofundador e CEO
Biofílica Ambipar Environment

 

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Net zero: why should forest offset be part of this strategy?

Reducing emissions as much as possible is the first step in curbing global warming. However, it is unlikely that emissions will be reduced to zero. Find out the best solution to complement the transition.

 

 

What we do in the coming decades to limit GHG (Greenhouse Gas) emissions will be decisive for the future of our planet. Therefore, it has become common in the private sector companies that stand out in combating climate change by assuming a net zero goal — when greenhouse gas emissions into the atmosphere are balanced by removals during a specified period.1 In other words, net emissions are “zeroed”.

When we talk about a specified period, this refers to a time limit for containing the worst effects of global warming. Under the Paris Agreement, nations are committed to limiting the temperature number to well below 2°C – and ideally 1.5°C – to avoid catastrophic effects. For all this transformation to be realized it is necessary for the world to achieve carbon neutrality by 2050.

A first step towards reaching the Net Zero target is to reduce emissions through process improvements, such as making use of renewable energy and less polluting fuels. However, it is unlikely that 100 percent of emissions will be reduced to zero in the short to medium term.

The NewClimate Institute report states that only 8% of 1565 companies worldwide with Net Zero objectives had robust interim targets. In Brazil, only 19 companies are committed to this initiative, which means that we can still be more ambitious in fighting climate change.

 

 

Why are natured-based solutions best suited to neutralize emissions?

 

Nature-based solutions (NBS) is a concept defined by the International Union for Conservation of Nature (IUCN) as actions to protect, manage, and restore natural ecosystems in a sustainable, effective manner that takes into account the complexities of human well-being and biodiversity.

Nature-based solutions: initiatives that are effective solutions to combat climate change

NBS can provide 37% cost-effective global emissions reductions by 2030, resulting in a 66% chance of the global average temperature staying below 2ºC.3

To complement the transition, the purchase of carbon credits from forest conservation (REDD+) or reforestation (AR – Afforestation/Reforestation) are internationally recognized solutions to neutralize emissions that are harder to subtract.

Deforestation in Brazil is one of today’s major environmental problems. There are numerous consequences to the various regions, being more important for agriculture, livestock and extractivism. The main issue in the country is with the deforestation of the Amazon, which has already reached more than 18% of its territory and contributes to the emissions of GEES (Greenhouse Gases).

According to the 8th Report of the System of Estimates of Emissions and Removals of Greenhouse Gases (SEEG), conducted by the Climate Observatory, Brazil emitted 9.6% more GHGs in 2019, compared to 2018. The country released 2.18 billion tons of carbon dioxide equivalent (GtCO2e) into the atmosphere, compared to 1.98 billion in 2018.

 

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What are REDD+ Projects?

 

Forest conservation carbon credits (REDD+) are generated through actions to combat deforestation and forest degradation combined with social, climate, and biodiversity activities. Its main advantages are:

  • Credits are verified and audited from activities that have already occurred
  • Fast delivery process
  • Greater potential and scale of generation to address corporate demands for neutralization
  • Stimulation of the standing forest economy in regions of low economic development

 

 

What are AR projects – forest restoration?

Carbon credits from reforestation are generated through the planting of trees in areas where there was no forest (afforestation) and in areas where there was deforestation (reforestation), creating or regenerating a new forest. The main advantages are:

  • Carbon credits come from carbon removal (absorption)
  • Greater generation of direct local jobs for seedling production and planting
  • It can be applied in any biome

 

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Which is the best solution for my company?

Composing an investment portfolio strategy in ecosystem conservation projects added to carbon removal projects are complementary, being first option the most urgent and necessary in the short term.

Resources intended for the maintenance of ecosystems are essential as they create positive incentives for sustainable agro-extractive production and income generation.

Investing in tree planting is now the most effective way to secure carbon offset credits to address long-term net zero commitments and targets.

 

 

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Biofílica can help your company to be net zero.

 

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1) Source: IPCC, 2018: Annex I: Glossary [Matthews, J.B.R. (ed.)]. In: Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of climate change, sustainable development, and efforts to eradicate poverty [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, H.-O. Pörtner, D. Roberts, J. Skea, P.R. Shukla, A. Pirani, W. Moufouma-Okia, C. Péan, R. Pidcock, S. Connors, J.B.R. Matthews, Y. Chen, X. Zhou, M.I. Gomis, E. Lonnoy, T. Maycock, M. Tignor, and T. Waterfield (eds.)]. In Press

2) Source: SEEG Brasil

3) Sources: União Internacional para Conservação da Natureza [International Union for Conservation of Nature]: https://www.iucn.org/theme/nature-based-solutions/about
Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS): https://www.pnas.org/content/114/44/11645.abstract
WRI: Consideration of Nature-based Solutions as offsets in corporate climate change mitigation strategies.