Biofílica Ambipar receives for the 5th time an Environmental Finance Award for its Corridors for Life AR Project in partnership with IPÊ

Biofílica Ambipar receives for the 5th time an Environmental Finance Award for its Corridors for Life AR Project in partnership with IPÊ.

For the first time, Biofílica Ambipar is awarded the prize for “Best Individual Offsetting Project”

São Paulo, September 26th, 2022 – Biofílica Ambipar Environment won an Environmental Finance Award for the fifth time. In this edition, the company was awarded for the first time in the category “Best Individual Offsetting Project” for its Corridors for Life AR Project, developed in partnership with IPÊ (the Institute for Ecological Research), a Brazilian socio-environmental organization that has developed projects since 1992 for the conservation of the Atlantic Forest. In the four previous editions, Biofílica Ambipar received awards in the “Best Project Developer, Forest and Land use” category in 2015, 2018, 2019 and 2020. This year, it came in second place.

The winning project is part of a new phase of the Corridors for Life Project, created and implemented by IPÊ in 2002 in the Pontal do Paranapanema, extreme west of the state of São Paulo, in the Atlantic Forest biome. IPÊ’s work is an initiative supported by three pillars: climate, community and biodiversity, with national and international recognition. This forest restoration work has as its starting point the “Dream Map of Pontal do Paranapanema,” created through IPÊ’s expertise, which defined the priority areas for reforestation in western São Paulo in seven municipalities.

“It is with great joy that we once again receive the Environmental Finance Award. We have won four other awards, and this time we won with one of our important projects, the Corridors for Life AR Project. In this case, besides the climate and biodiversity component, this project promotes several benefits to the community, mainly through environmental education activities, from the implementation of courses and incentives to the establishment of forest seedlings nurseries, which makes us very proud of the work we have done together with our partners”, celebrates Plínio Ribeiro, CEO of Biofílica Ambipar.

“We are very happy with the award dedicated to the project. The partnership with Biofílica Ambipar is very relevant for us to scale up our carbon mitigation and socioenvironmental impact  in the Pontal do Paranapanema. This year alone, forest restoration has guaranteed 250 jobs in the region. Many people find in this activity a chance to generate income for their families – from those who work in IPÊ’s nurseries to the companies that execute the plantations accompanied by our technical team. An award is always a great recognition, but also a great responsibility to do more and better for the Atlantic Forest and Brazilian biodiversity, which is IPÊ’s mission”, says Dr. Laury Cullen Jr, coordinator of the Corridors for Life Project at IPÊ.

 

The partnership with Biofílica Ambipar from 2021 onwards

In 2021, IPÊ expanded its reforestation actions through a partnership with Biofílica Ambipar Environment, creating together the Corridors for Life AR Project and directing efforts towards the generation of carbon credits to be certified by the Verified Carbon Standard (VCS) and Climate, Community and Biodiversity (CCB) standard, of Verra. By restoring the Atlantic Forest in the Pontal do Paranapanema region through the planting of seedlings, enrichment, or regeneration of areas, the project contributes to the conversion of 75,000 hectares of areas of environmental liabilities on private properties into restored areas with about 150 million new tree seedlings.

With the adhesion of the carbon component, the priority areas of the “Dream Map” were expanded from 7 to 30 municipalities. The Corridors for Life AR Project has already restored 500 hectares since December 2021, which is equivalent to approximately 1 million Atlantic Forest tree seedlings, and will implement another 1,250 hectares by the end of 2023, totaling 1,750 hectares in two years of operation. The expectation is to attract companies interested in buying the carbon removal credits.

Dr. Laury Cullen highlights: “The forest restoration work that IPÊ carries out together with partners has the CCB – Climate, Community and Biodiversity – as a tripod. I emphasize that in the Climate sphere, forests remove carbon, which contributes to mitigate the effects of climate change. Regarding Community, the generation of employment is notable in local communities, generating an increase in income. As for Biodiversity, forest restoration and landscape management contribute to the conservation of flora and fauna, and thus to the entire biodiversity”. The black lion tamarin (Leontopithecus chrysopygus), an endangered species and the focus of IPÊ’s project, is also among the species benefited by the restoration actions.

 

About Biofílica Ambipar Environment

Founded in 2008, the mission of Biofílica Ambipar Environment is to create a solid and reliable environmental services market in Brazil through the generation and sale of Nature-Based Solutions (NBS). The company develops carbon projects that promote the reduction and sequestration of carbon emissions through forest conservation and reforestation, valuing standing forests and their environmental services and protecting biodiversity. In addition, it invests in scientific research and in the socioeconomic development of the communities that live in these areas. It is also a national reference in legal reserve compensation, offering solutions in all modalities, states and biomes.

 

About IPÊ

IPÊ – Ecological Research Institute – is a Brazilian non-profit organization that works for the conservation of biodiversity in the country through science, education and sustainable business. Founded in 1992, it has its headquarters in Nazaré Paulista (São Paulo), where its education center, ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, is also located.

Present in the Atlantic Forest, Amazon, Pantanal and Cerrado biomes, the Institute carries out around 30 projects a year, applying the IPÊ Conservation Model, which involves scientific research on species, environmental education, community involvement and mobilization, habitat and landscape conservation, and support for the construction of public policies. In addition to local projects, the Institute also implements work in several regions, following the themes Protected Areas, Urban Areas and Research & Development (Natural Capital and Biodiversity).

www.ipe.org.br

 

About Ambipar

With its administrative office in São Paulo and head office in Nova Odessa – SP, Ambipar is a Brazilian multinational with a presence in 16 countries in South America, Europe, Africa, North America and Antarctica. Formed by Ambipar Environment and Ambipar Response, two segments of reference in the environmental management market, it has in its DNA the commitment to sustainable issues, working the ESG Pillars within its business and supporting its clients.

 

Biofílica Ambipar recebe pela 5ª vez o Prêmio Environmental Finance com o Projeto AR Corredores de Vida em parceria com o IPÊ

Biofílica Ambipar recebe pela 5ª vez o Prêmio Environmental Finance com o Projeto AR Corredores de Vida em parceria com o IPÊ.

Pela primeira vez a empresa é premiada na categoria “Best Individual Offsetting Project”

São Paulo, 26 de setembro de 2022 – A Biofílica Ambipar Environment, empresa da Ambipar Group, venceu pela quinta vez o Prêmio Environmental Finance. Nesta edição, a companhia foi premiada pela primeira vez na categoria “Best Individual Offsetting Project” com o Projeto AR Corredores de Vida, desenvolvido em parceria com o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, organização socioambiental brasileira, que desenvolve projetos para conservação da Mata Atlântica desde 1992. Em quatro edições anteriores a Biofílica Ambipar recebeu prêmios na categoria “Best Project Developer, Forest and Land use”, nos anos de 2015, 2018, 2019 e 2020 e em 2022, ficou com a segunda colocação.

O projeto vencedor é parte de uma nova fase do Projeto Corredores de Vida, criado e implementado pelo IPÊ desde 2002 no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado de São Paulo, no bioma Mata Atlântica. O trabalho do Instituto é uma iniciativa suportada em três pilares: clima, comunidade e biodiversidade, com reconhecimento nacional e internacional. Este trabalho de restauração florestal tem como ponto de partida o Mapa dos Sonhos do Pontal do Paranapanema, criado por meio de pesquisas do IPÊ, que definiu as áreas prioritárias para reflorestamento no Oeste Paulista inicialmente em sete municípios.

“É com grande alegria que mais uma vez recebemos o Prêmio Environmental Finance. Conquistamos outras quatro premiações e, desta vez, ganhamos com um de nossos importantes projetos, o “AR Corredores de Vida”. Este programa, além do componente climático e de biodiversidade, promove diversos benefícios à comunidade, principalmente por meio de atividades de educação ambiental, promoção de cursos e incentivos à implantação de viveiros de mudas florestais, o que nos deixa muito orgulhosos do trabalho realizado junto com nossos parceiros”, comemora Plínio Ribeiro, CEO da Biofílica Ambipar.

“Ficamos muito felizes com o prêmio dedicado ao projeto. A parceria com a Biofílica Ambipar é bastante relevante para darmos escala às nossas ações de mitigação de carbono e geração de impacto socioambiental no Pontal do Paranapanema. Só neste ano, a restauração florestal garantiu 250 postos de trabalho na região. Muitas pessoas encontram nessa atividade uma chance de geração de renda para suas famílias – desde aquelas que trabalham nos viveiros do IPÊ até as empresas que executam os plantios acompanhadas da nossa equipe técnica. Um prêmio é sempre um ótimo reconhecimento, mas também uma grande responsabilidade de fazer mais e melhor pela biodiversidade da Mata Atlântica e brasileira, que é a missão do IPÊ”, afirma Dr. Laury Cullen Jr, coordenador do projeto Corredores de Vida no Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).

 

A parceria com a Biofílica Ambipar a partir de 2021

Em 2021, o IPÊ expandiu as ações de reflorestamento através da parceria com a Biofílica Ambipar Environment, criando em conjunto o Projeto AR Corredores de Vida e direcionando esforços para a geração de créditos de carbono a serem certificados pelo Verified Carbon Standard (VCS) e Climate, Community and Biodiversity (CCB) – do padrão Verra. A partir da restauração florestal da Mata Atlântica na região no Pontal do Paranapanema – por meio do plantio de mudas, enriquecimento ou condução da regeneração – o projeto contribuirá com a conversão de 75 mil hectares de áreas de passivos ambientais de propriedades privadas em áreas restauradas com cerca de 150 milhões de novas mudas de árvores.

Com a adesão do componente carbono, as áreas prioritárias do Mapa dos Sonhos foram ampliadas de 7 para 30 municípios. O Projeto AR Corredores de Vida já restaurou 500 hectares desde dezembro de 2021, o que equivale a aproximadamente 1 milhão de mudas de árvores da Mata Atlântica, e implementará mais 1.250 hectares até final de 2023, totalizando 1.750 em dois anos de operação. A expectativa é atrair empresas interessadas na compra dos créditos de carbono de remoção.

Dr. Laury Cullen destaca: “O trabalho de restauração florestal que o IPÊ realiza em conjunto com parceiros tem como tripé o CCB – Clima, Comunidade e Biodiversidade. Enfatizo que na esfera Clima, as florestas removem carbono, o que contribui para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Em relação à Comunidade, é notável a geração de emprego nas comunidades locais com aumento da renda. Quanto à Biodiversidade, restauração florestal e gestão de paisagem contribuem com a conservação da flora e da fauna, e assim com toda a biodiversidade”. O mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus) espécie ameaçada de extinção e foco de projeto do IPÊ também está entre as espécies beneficiadas pelas ações de restauração.

 

Sobre a Biofílica Ambipar Environment

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem como missão a criação de um sólido e confiável mercado de serviços ambientais no Brasil, através da geração e comercialização de créditos de carbono de Nature-Based Solutions (NBS), ou Soluções Baseadas na Natureza. A companhia desenvolve projetos que promovem a redução e o sequestro de emissões de carbono por meio da conservação florestal e do reflorestamento, valorizando florestas em pé e seus serviços ambientais e protegendo a biodiversidade. Além disso, investe em pesquisa científica e no desenvolvimento socioeconômico das comunidades que vivem nessas áreas. É referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 

Sobre o IPÊ

O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma organização brasileira sem fins lucrativos que trabalha pela conservação da biodiversidade do país, por meio de ciência, educação e negócios sustentáveis. Fundado em 1992, tem sede em Nazaré Paulista (São Paulo), onde também fica o seu centro de educação, a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade.

Presente nos biomas Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal e Cerrado, o Instituto realiza cerca de 30 projetos ao ano, aplicando o Modelo IPÊ de Conservação, que envolve pesquisa científica de espécies, educação ambiental, envolvimento e mobilização comunitária, conservação de habitats e da paisagem e apoio à construção de políticas públicas. Além de projetos locais, o Instituto também implementa trabalhos em diversas regiões, seguindo os temas Áreas Protegidas, Áreas Urbanas e Pesquisa & Desenvolvimento (Capital Natural e Biodiversidade).

www.ipe.org.br

 

Sobre a Ambipar

Com escritório administrativo em São Paulo e matriz em Nova Odessa – SP, a Ambipar é uma multinacional brasileira, com presença em 16 países da América do Sul, Europa, África, América do Norte e Antártida.  Formada pela Ambipar Environment e Ambipar Response, dois segmentos de referência no mercado de gestão ambiental, tem em seu DNA o comprometimento com as questões sustentáveis, trabalhando os Pilares ESG dentro de seus negócios e apoiando seus clientes.

 

 

Novo marco histórico: Mercado voluntário de carbono chega próximo à marca de dois bilhões de dólares em 2021

O valor das transações do mercado voluntário de carbono em 2021 chegou à marca histórica próxima a US$ 2 bilhões, impulsionado por aumentos significativos de preço e de volume, conforme mostra o relatório divulgado pela Ecosystem Marketplace (EM) na última terça-feira.

 

O relatório apresenta os números definitivos para o ano de 2021 e excede com folga as expectativas e números divulgados anteriormente: o último levantamento feito pela EM apontava para um valor de US$ 748 milhões até agosto de 2021, com 239 milhões de créditos transacionados a um preço médio de US$ 3,13 a tonelada.

Segundo o relatório, o valor anual das transações em 2021 quase quadruplicou em comparação com o ano anterior. Cerca de 495 milhões de créditos de carbono foram negociados ao preço médio de US$ 4,00 a unidade, o que representa um aumento de cerca de 60% do preço médio de 2020.

Os quase US$ 2 bilhões foram de longe o maior valor anual de transações no Mercado Voluntário de Carbono, desde que a EM começou a manter registros em 2005. Já o preço de US$ 4,00 foi o mais alto desde 2013, quando atingiu US$ 4,93.

 

Relevância de projetos florestais e os com benefícios adicionais

O maior volume dos créditos transacionados pertence à categoria de “floresta e uso da terra”, consolidando o protagonismo que as Soluções Baseadas na Natureza vêm ganhando nos últimos anos.

Essa categoria foi responsável por 46% do total transacionado, o que representa 227 milhões de créditos – cerca de quatro vezes mais que no ano anterior. Também foi uma das categorias que apresentou os maiores preços: a média foi de US$ 5,80 em 2021, crescendo 7,4% com relação à 2020.

 

Dentro da categoria florestal, predominam os projetos de conservação, ou REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal). Esse tipo de projeto respondeu por 65% do volume negociado da categoria em 2021, em comparação com 62% no ano anterior.

A EM também destacou que créditos de projetos com benefícios ambientais e sociais, que vão além do carbono, obtiveram um claro premium sobre o preço médio de 2021. As transações de créditos com a certificação adicional CCB (Climate, Community and Biodiversity) – a principal certificação de co-benefícios do Verra – tiveram preço médio de US$ 5,25 e aumentaram 277% em volume com relação ao ano anterior, chegando ao volume de 65,9 milhões de unidades.

O relatório completo pode ser baixado nesta página. Olhando para o futuro, a EM comunicou que apresentará novos dados e um relatório mais aprofundado de 2021 em setembro, durante a Climate Week de Nova Iorque. A Biofílica reporta suas informações ao relatório e se tornou um strategic supporter da Ecosystem Marketplace ano passado, firmando ainda mais nosso compromisso com a organização e a transparência de mercado.

 

Sobre a Ecosystem Marketplace

A Ecosystem Marketplace (EM) é uma iniciativa da ONG Forest Trends. A EM é referência no fornecimento de informações acessíveis e confiáveis sobre o mercado voluntário de carbono, promovendo integridade e confiança através da transparência de dados. A organização publica relatórios de mercado a partir de pesquisas realizadas com centenas de players e possui um Painel de Inteligência e Análise de Dados onde podem ser consultados o histórico e dados atualizados do mercado.

 

Corredores de Vida: grande sucesso e referência para as iniciativas globais de restauração florestal

Vox destaca iniciativa desenvolvida pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas como um dos cases de sucesso de restauração florestal em larga escala.

 

Campanhas de plantio de árvores em massa ganharam popularidade como uma solução para a crise climática que estamos enfrentando. Mas, sem um planejamento adequado, frequentes falhas fazem com que grande parte deste trabalho seja perdido.

 

Qual o melhor caminho, então, para que esse plantio seja bem-sucedido? 

A Vox, importante veículo online, publicou uma matéria onde apresentou algumas iniciativas de plantio de árvores que falharam. Em contrapartida, destacou o projeto Corredores de Vida, desenvolvido pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, como uma case que tem funcionado.

O Projeto visa formar corredores ecológicos a partir da restauração da vegetação natural da Mata Atlântica brasileira e promover a conectividade entre os fragmentos florestais remanescentes na Região do Paranapanema, no Oeste Paulista. 

Nos últimos 35 anos, o instituto trabalhou em sinergia com comunidades locais para viabilizar o plantio de cerca de 2,7 milhões de árvores nativas que são úteis para os moradores da região — como árvores frutíferas e madeireiras, que fornecem matéria-prima para construção. Dessa forma, criam um novo fluxo de receita ao mesmo tempo que formam uma rede de corredores florestais que ajudam espécies de fauna a se recuperarem. 

Ainda, para que o processo seja bem-sucedido, planejamento e preparo do solo são primordiais. Antes do plantio são estudados os mapas de áreas prioritárias para restauração, levando em consideração o potencial hídrico da região e o período do ano em que as árvores serão plantadas.  

Além disso, é importante compreender que mesmo espécies de árvores que possuem crescimento rápido levam pelo menos três anos para amadurecer, e que esse tempo pode chegar a 8 anos ou mais. Por isso, o plantio exige um compromisso e recursos a longo prazo e muitos anos de monitoramento — o que também foi previsto pelo IPÊ para este projeto. 

 

 

Projeto AR¹ Corredores de Vida – Créditos de Carbono de remoção.

A restauração florestal na região do Pontal do Paranapanema está em acelerada expansão com a parceria estabelecida entre o IPÊ e a Biofílica Ambipar Environment para o desenvolvimento de um projeto de carbono, intitulado Projeto AR Corredores de Vida.

Com a experiência do IPÊ em restauração ecológica e atuação socioambiental na região e da Biofílica no desenvolvimento, gestão e comercialização de créditos de carbono, o Projeto AR Corredores de Vida visa restaurar 75mil hectares de áreas de passivos ambientais no Pontal do Paranapanema em 50 anos de projeto.

Já está em andamento o plantio de 1 milhão de árvores em 500 hectares de áreas degradadas e a Biofílica Ambipar Environment planeja captar recursos para restaurar outros 1.000 hectares ainda em 2022 com a venda antecipada de aproximadamente 300 mil créditos de carbono de remoção florestal.

 

A Biofílica Ambipar Environment

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem como missão a criação de um sólido e confiável mercado de serviços ambientais no Brasil, através da geração e comercialização de créditos de carbono de Nature-Based Solutions (NBS), ou Soluções Baseadas na Natureza.

Desenvolvemos projetos que promovem a redução e o sequestro de emissões de carbono por meio da conservação florestal e do reflorestamento, valorizando florestas em pé e seus serviços ambientais e protegendo a biodiversidade. Além disso, investimos em pesquisa científica e no desenvolvimento socioeconômico das comunidades que vivem nessas áreas. Somos referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 

O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas

O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma organização brasileira sem fins lucrativos que trabalha pela conservação da biodiversidade do país, por meio de ciência, educação e negócios sustentáveis. Fundado em 1992, tem sede em Nazaré Paulista (São Paulo), onde também fica o seu centro de educação, a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade.

Presente nos biomas Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal e Cerrado, o Instituto realiza cerca de 30 projetos ao ano, aplicando o Modelo IPÊ de Conservação, que envolve pesquisa científica de espécies, educação ambiental, envolvimento e mobilização comunitária, conservação de habitats e da paisagem e apoio à construção de políticas públicas. Além de projetos locais, o Instituto também implementa trabalhos em diversas regiões, seguindo os temas Áreas Protegidas, Áreas Urbanas e Pesquisa & Desenvolvimento (Capital Natural e Biodiversidade).

O IPÊ é responsável pelo plantio de 6 milhões de árvores na Mata Atlântica, contribui diretamente para a conservação de seis espécies de fauna, realiza educação ambiental e capacitação para 12 mil pessoas por ano, em média. Os projetos beneficiam 200 famílias com ações sustentáveis e conhecimento sobre conservação ambiental.

Para o desenvolvimento dos projetos socioambientais, a organização conta com parceiros de todos os setores e trabalha como articulador em frentes que promovem o engajamento e o fortalecimento mútuo entre organizações socioambientais, iniciativa privada e instituições governamentais. www.ipe.org.br

 

 

 

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Fale com o nosso time e saiba como sua empresa pode
apoiar este projeto e compensar suas emissões de carbono. 

 

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¹AR (Afforestation/Reforestation) — abordagem baseada no incremento de carbono na biomassa florestal ao implantar, aumentar ou restaurar a cobertura vegetal (florestal ou não florestal) através do plantio, semeadura ou regeneração natural assistida pelo homem da vegetação lenhosa.

 

Conheça o novo Projeto REDD+ Juruá, mais uma área da Amazônia protegida

A região do Rio Juruá, no estado do Acre, agora será protegida pelo Projeto REDD+ Juruá, uma parceria entre a Biofílica Ambipar Environment e Amazônia Agroindústria. Com as atividades do projeto, a previsão é a redução de 1.937.742, tCO2 em 20 anos. 

 

Está nascendo mais um Projeto REDD+ em uma parceria da Biofílica Ambipar Environment e da Amazônia Agroindústria. 

O Projeto está localizado na região do Alto Juruá – especificamente no Seringal Valparaíso –, na qual é reconhecida por sua biodiversidade e importância ecológica, mas também pela alta ameaça de desmatamento.  

 Para reverter esse cenário, as atividades do Projeto foram definidas com o objetivo de promover o uso sustentável dos recursos florestais, conservação florestal, redução do desmatamento e emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) relacionados com a proteção da biodiversidade e dos recursos hídricos. 

 

A região do Juruá 

  • Possui uma riquíssima diversidade vegetal, concentrando um dos maiores números de espécies endêmicas do planeta;
  • Foi reconhecida em 2018 como um dos Sítios Ramsar do Brasil – áreas naturais selecionadas com base na significância internacional em termos de ecologia, botânica, zoologia, limnologia e hidrologia;
  • Está inserida como novas áreas identificadas de extrema importância para a conservação biológica por sua alta diversidade de fauna e flora;
  • Seu nome em tupi-guarani significa “boca aberta” ou “foz larga”;

Biofílica Ambipar Environment + Amazônia Agroindústria no Juruá 

O objetivo do projeto é contribuir com a redução anual de 96.887 tCO2 e ao longo de 20 anos do projeto, alcançando até 2040 uma redução total de 1.937.742 tCO2.  

Para isso, o projeto está sendo estruturado a partir da metodologia VCS¹, reconhecida internacionalmente, e vai gerar reduções de emissões de GEE a partir da conservação florestal, vinculada ao manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM). 

O manejo de PFNM consiste em um dos principais caminhos para alcançar um desenvolvimento com bases realmente sustentáveis, tornando a floresta rentável sem mudar sua estrutura e a biodiversidade nela contida. 

O PFNM de destaque abrangido pelo projeto consiste na unha de gato: um cipó com propriedades medicinais utilizado por populações tradicionais e que possui efeitos imunoestimulantes, anti-inflamatórios e até de inibição ao crescimento de células cancerígenas.

As atividades do projeto serão implementadas após minucioso e robusto estudo da área, para assim contribuir com a redução do desmatamento na região, que serão sinérgicos e associados ao aumento da vigilância na área e incremento do valor econômico dos recursos florestais – sempre levando em consideração, além das questões ambientais, a vida e funcionamento das comunidades que ali vivem e dependem da floresta para subsistência. 

Em breve, a venda de créditos de carbono provenientes deste projeto estará disponível para compra por empresas que buscam as melhores práticas de ESG e desejarem compensar suas emissões de carbono que não podem ser evitadas.

 

¹VCS: Padrão que qualifica projetos para transformar suas reduções de emissões de gases de efeito estufa em créditos de carbono negociáveis.  

 

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Se quiser saber mais sobre o projeto e como comprar créditos de carbono,
converse com o nosso time.

 

 

Why is Biofílica the best developer of forest carbon projects?

We are competing for our 5th Annual EF Voluntary Carbon Market Rankings in the categories of Best Forest Carbon Project Developer in the Voluntary Market and Best Individual Offsetting Project with the AR Life Corridors Project. See why we deserve your vote once again. 

Voting began for the EF Annual Voluntary Carbon Market Rankings, an Environmental Finance award that lists developers of globally outstanding projects in the voluntary carbon market. 

We are in search of our fifth award and have highlighted some key points to explain why we deserve your vote for the categories of ‘Best Developer of Forestry Carbon Projects’ and Best Individual Offsetting Project, by the AR Life Corridors Project. 

 

 

Projects in several NBS (Nature-based Solutions) categories

We work with conservation projects in the Amazon, reforestation and restoration of degraded forests, and sustainable agricultural management.

Our solutions meet the concept defined by the International Union for Conservation of Nature (IUCN), and are actions to protect, manage and restore natural ecosystems in a sustainable, effective way, considering different complexities and overall human well-being and biodiversity protection. 

 

The positive impact of our projects

To accelerate our growth and expand our portfolio of environmental services, we merged in July 2021 with the Ambipar Group, a leader in environmental management.

 

We signed agreements with strategic players in the energy and agro-industrial sectors to start our operations in the markets of Peru, Paraguay, Argentina, Colombia, and Uruguay.  This expansion will include REDD+ projects for the conservation of native forests, sustainable intensification projects in beef cattle and agricultural areas, and restoration of degraded landscapes.

 

In partnership with the Institute for Ecological Research (IPÊ www.ipe.org.br), we began a part of the AR Project Corridors for Life, a reference project of large-scale reforestation, where ecological corridors are formed from the restoration of the natural vegetation of the Brazilian Atlantic Forest. The project aims to promote connectivity between forest fragments remaining in the Paranapanema Region in western São Paulo and generate reforestation carbon credits verified by VERRA.

 

The Voluntary Carbon Markets Rankings is organized by the Environmental Finance magazine, one of the most important communication vehicles with an emphasis on environmental asset markets. The award lists the best developers of globally outstanding carbon projects in the voluntary market and is holding its 13th awards round.  

By voting, you contribute to the recognition of excellence of important organizations and carbon projects. 

 

This year, we are competing in two categories: “Best Project Developer, Forestry and Land Use” and “Best Individual Offsetting Project” 

Enter Biofílica in the field “Best Project Developer, Forestry and Land Use” on the first page Click on Next>> 


Insert: Corridors for Life AR Projecton the fieldBest Individual Offsetting Project” Click on Next>> to validate your response.

 

You have until July 29 to participate.
Vote and share with colleagues!

Por que a Biofílica é a melhor desenvolvedora de projetos de carbono florestal?

Estamos concorrendo ao nosso 5º prêmio EF Annual Voluntary Carbon Market Rankings nas categorias Melhor Desenvolvedora de Projetos de Carbono Florestal no Mercado Voluntário e Melhor Projeto de Carbono com o Projeto AR Corredores de Vida. Veja porque merecemos o seu voto novamente.

Começou a votação para o EF Annual Voluntary Carbon Market Rankings, prêmio da Environmental Finance que lista os desenvolvedores de projetos de destaque global no mercado voluntário de carbono. 

Estamos em busca do nosso penta e separamos alguns motivos para explicar porque merecemos o seu voto para as categorias ‘Melhor Desenvolvedora de Projetos de Carbono Florestal’ e ‘Melhor Projeto de Carbono’, pelo Projeto AR Corredores de Vida.

 

Projetos em diversas categorias de NBS (Nature Based Solutions)

Atuamos com projetos de conservação na Amazônia, reflorestamento e restauração de matas nativas, e manejo agropecuário sustentável.

As nossas soluções atendem o conceito definido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), sendo ações para proteger, gerenciar e restaurar ecossistemas naturais de forma sustentável, eficaz e levando em consideração as complexidades e bem-estar humano e da biodiversidade.

 

O impacto positivo dos projetos

Com o objetivo de acelerar nosso crescimento e ampliar o portfólio de serviços ambientais do grupo, celebramos em julho do ano passado a fusão com o Grupo Ambipar, líder em gestão ambiental.

 

 

Firmamos acordos com players estratégicos do setor energético e agroindustrial, para assim dar início a nossa atuação nos mercados do Peru, Paraguai, Argentina, Colômbia e Uruguai. Essa ampliação incluirá projetos REDD+ de conservação de florestas nativas, projetos de intensificação sustentável na pecuária de corte e em áreas agrícolas, e restauração de paisagens.

 

Em parceria com o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas – www.ipe.org.br), desenvolvemos o parte do Projeto AR Corredores de Vida do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, um projeto referência de reflorestamento em grande escala, onde são formados corredores ecológicos a partir da restauração da vegetação natural da Mata Atlântica brasileira, promovendo e promover  a conectividade entre os fragmentos florestais remanescentes na Região do Paranapanema no Oeste Paulista e gerando créditos de carbono de reflorestamento certificados pelo VERRA. 

 

O “Voluntary Carbon Markets Rankings” é organizado pela revista  Environmental Finance, um dos mais importantes veículos de comunicação com ênfase em mercados de ativos ambientais. A premiação lista os melhores desenvolvedores de projetos de carbono de destaque global do mercado voluntário e está sendo realizada pela 13ª vez este ano.

Ao votar, você contribui com a nomeação das organizações e projetos de carbono de excelência.

 

Este ano, estamos concorrendo em duas categorias: “Best Project Developer, Forestry and Land Use” e “Best Individual Offsetting Project”

Insira “Biofílica” no campo “Best Project Developer, Forestry and Land Use”  na primeira página, clicando em Next>> para validar

Insira: Corridors for Life AR Project no campo Best Individual Offsetting Project”clicando em Next>> para validar

 

Você tem até o dia 29 de julho para participar. 
Vote e compartilhe com parceiros! 

Conhecer para saber cuidar: a importância da Xiloteca do Grupo Jari

Conheça mais sobre uma das maiores xilotecas do mundo – a parte do Museu do Jari que reúne espécies arbóreas localizadas e catalogadas da região.

 

Você sabe qual a importância de registrar e catalogar espécies? 

Muito mais que saber a quantidade de espécies que pertencem àquele ecossistema, o conhecimento possibilita que sejam identificadas as necessidades daquela área, além de quais espécies estão em extinção para tentar salvá-las.

Pensando nisso, em 1968, Nilo Thomas da Silva criou a Xiloteca do Jari, parte do Museu Jari, com o objetivo de preservar e aumentar o conhecimento sobre o patrimônio da Floresta Amazônica. Desde o início, a iniciativa contou também com o apoio dos técnicos do Museu Paraense Emílio Goeldi e da Embrapa Amazônia Oriental (projeto Dendrogene).

Quando o Programa REDD+ Vale do Jari chegou na região, em 2014, o levantamento apontou a existência de 620 amostras de madeira, um herbário com 3.513 amostras botânicas e uma coleção de insetos com 2.322 amostras, o que faz a Xiloteca do Jari ser uma das maiores do mundo 

Desde então, o Grupo Jari vem prestando uma grande contribuição para o conhecimento científico da biodiversidade da região, gerando oportunidades de consolidação de trabalhos que reúnam todas as informações disponíveis sobre a biodiversidade e disponibilizá-los para a sociedade. 

 

Manutenção da Xiloteca

Um dos papéis do projeto é apoiar a manutenção da Xiloteca do Grupo Jari ao longo do tempo. Isso é feito estimulando e promovendo a conscientização da importância dessas coleções para preservação da floresta e suas espécies.  

Desde o início do projeto foram realizadas visitas de moradores locais, turistas, escolas da região, universidades e institutos de pesquisa, mostrando que a Xiloteca vem cumprindo seu objetivo inicial de preservar e aumentar o conhecimento sobre o patrimônio da Floresta Amazônica, tanto para fins científicos quanto para educação ambiental. 

Na prática, o trabalho também vem sendo contínuo, com o registro e contagem anual de novas amostras incluídas na coleção. O último monitoramento realizado mostrou que de 2014 a 2020 houve aumento do número de amostras, fruto do recebimento de um inventário de Itapeva, no interior de São Paulo, em 2018.

Não vamos parar por aqui. Em busca de mais ações que contribuam para a manutenção da Xiloteca, desde o final de 2021 a Fundação Jari vem caminhando com um acordo de parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), com o objetivo de aprimorar ainda mais o acervo. 

A parceria possibilitará também a realização de capacitações de instituições públicas e privadas, moradores das comunidades da região e de projetos de pesquisas de extensão junto ao Instituto.

Dentre as principais ações, teremos: 

– A reabertura do museu para visitação da sociedade em geral; 

– Digitalizar, criar, indexar o herbário, xiloteca e insetário Jari, com intuito de divulgar o museu para toda comunidade em geral, via online; 

– Envolver os alunos e comunidade em geral nas atividades de reconhecimento, identificação, coleta e depósito de material botânico no herbário Jari das espécies florestais da região. 

O apoio a Xiloteca é uma das ações do Programa REDD+ Vale do Jari, que tem como objetivo evitar o desmatamento e minimizar impactos socioambientais, promovendo benefícios para o clima, biodiversidade e comunidades da região do município de Almeirim. Em 30 anos, serão 61.550 hectares de desmatamento evitados.

 

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Sua empresa pode contribuir para o desenvolvimento
socioeconômico e cultural da Amazônia enquanto neutraliza
emissões por meio dos créditos de carbono.

 

 

Brazil and the carbon markets

A new Federal decree puts Brazil on route to capture an important share of the voluntary carbon market that is expected to grow at least tenfold by 2030¹ and helps to understand the executive branch’s strategy of what may turn out to be a Brazilian ETS².

 

In a pompous event held at the Botanical Garden in Rio de Janeiro and attended by the President, his Ministers of Economy, Environment, Foreign Affairs, Mines and Energy, with the presidents of the Central Bank, Bank of Brazil, Petrobrás, as well as dozens of CEOs and entrepreneurs of companies linked to the energy sectors, agriculture and environmental markets, the Federal Government announced a series of measures to increase Brazilian competitiveness in businesses related to decarbonization and so-called Green Investments. Undoubtedly, the most important was Decree 11,075, which established procedures for sectoral agreements for greenhouse gas (GHG) mitigation, in addition to establishing the National System for Reducing Greenhouse Gas Emissions, entitled SINARE.

 

A 13-year long journey

The legal basis of the decree dates back to 2009, when the National Climate Change Policy (PNMC, in Portuguese) was established by law. It is in the PNMC that the idea of sectoral agreements for GHG mitigation originates, targeting, for example, the energy, agriculture and transport sectors; it also introduced the concept of the Brazilian Market for Emission Reduction, a green and yellow ETS.

Unfortunately, after 13 years of the PNMC, we have not yet established sectoral plans and it was only until recently that we begun to see significant advances in the business environment for the development of voluntary carbon markets in Brazil, with the establishment of the Forest + Carbon Program (2020), and the National Payment Policy for Environmental Services (law 14,119) of 2021.

This pro-market direction is essential for Brazil to capture a share consistent with our competitive advantages, bringing here, via carbon markets, a necessary financing for a decarbonization route, especially in activities related to land use such as within agriculture and forest management.

This decree is only the long-awaited kick-start, as there is still a long regulatory path to address complex technical issues and legal gaps that still need to be clarified, such as the legal nature of the carbon credits, and adopted, such as the Socio-Environmental Safeguards for registration in the SINARE. Some market analysts and lawyers linked to the topic suggest that some of these gaps should be filled in the form of law, currently debated in Congress under law proposal 528/21³. Such complementary initiatives should be followed in parallel with other pricing mechanisms established by law, a fact widely recognized in Article 6 the Paris Agreement.

In any case, it is evident that the political signal of the path chosen by Brazil in relation to the financing of activities related to decarbonization, is one of more markets and less taxes. This approach is also in line with the recently published World Bank carbon pricing report, which shows that worldwide in 2021, the collected total via a carbon market was around US$ 56 billion, while in tax regimes the amount stood at US$ 28 billion. Emphasizing that in the case of markets, this is only the value of primary transactions (purchase of allowances4 + first sale in the voluntary market), that is, it does not include the secondary market that is estimated to be in the magnitude of US$ 754 billion.

 

What does the voluntary market have to do with all this?

The voluntary carbon market serves to increase the climate ambition of various actors, such as companies committed to Net Zero paths, while financing activities that are not yet financially viable, such as forest restoration and conservation. Numerous market analyses and reports5 indicate a growth between 15 and 20 times in the next 10 years. McKinsey estimates a market value of around $50 billion by 2030. Last year alone, more than 110 GHG sequestration and reduction initiatives funded by this market were launched only in  Verra’s Verified Carbon Standard (VCS).

Seeking a slice of this global funding cake is the obligation of any government that is seriously committed to sustainable development in Brazil. In this sense, instituting SINARE, observed by the need to define Social and Environmental Safeguards, represents a major advance and deserves to be celebrated. This mechanism has been a longstanding demand by project developers, including Biofílica. The expectation is that this central and digital registry will serve as a kind of “filter”, allowing only the registration of high integrity, socio-environmentally sound programs and projects, with real climatic benefits. This only strengthens the quality of “Made in Brazil” credits and makes us even more competitive to receive financing via carbon markets. Export.

It is also possible to imagine that within a five-year horizon, credits registered within the SINARE can access demand from regulated companies in Brazil that will need to achieve their sectoral goals. Domestic sale.

Biofílica Ambipar Environment is a pioneer in the voluntary market in Brazil and is currently preparing its international expansion. We have been closely following regulatory and methodological developments, both nationally and internationally, in carbon financing initiatives. It is part of our purpose to find nature-based solutions that can help different actors achieve their mitigation goals. Whether through sectoral agreements or internal goals, Biofílica remains available to advance the climate agenda together.

 

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1According to McKinsey data (2021)

2Emissions Trading System. This carbon market model is the so-called regulated market, where credits are transacted only between regulated entities to comply with legislation.

3The law proposal 528/21 wants to establish a Brazilian Regulated Emissions Market (MRBE) that would effectively establish a cap-and-trade mechanism in Brazil. Currently, the rapporteur of the proposal, Carla Zambelli (PL /SP), has been working for the assessment in plenary of the proposal, which is awaiting a vote on its latest report presented on May 19, 2022.

4Also known as emission allowances, these are equivalent to a certificate provided to a regulated entity that allows them to emit 1 ton of carbon dioxide equivalent. Such assets are the ones traded in regulated carbon markets.

5See, for example, the market analyses of EY (2022) and Trove Research (2021)

 

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O Brasil e os mercados de carbono

Decreto do Governo Federal coloca o Brasil na rota de capturar uma importante fatia do mercado voluntário de carbono que deve crescer pelo menos dez vezes até 2030¹ e ajuda a entender a estratégia do executivo do que pode vir a ser um ETS² Brasileiro.

 

Em um evento pomposo realizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e que contou com a presença do presidente da República, seus ministros da Economia, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Minas e Energia, com os presidentes do Banco Central, do Banco do Brasil, da Petrobrás, além de dezenas de CEOs e Empreendedores de empresas ligadas aos setores de energia, agropecuária e mercados ambientais, o Governo Federal anunciou uma série de medidas para aumentar a competitividade brasileira em negócios ligados à Descarbonização e aos chamados Investimentos Verdes. Sem dúvida, o mais importante foi o decreto 11.075 que estabelece procedimentos para acordos setoriais de mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE), além de instituir o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa, intitulado de SINARE.

 

13 anos de trajetória

A base jurídica do decreto é de 2009, quando foi estabelecida por lei a Política Nacional de Mudança do Clima (PNMC). É na PNMC que surge a ideia dos acordos setoriais para mitigação de GEE, incluindo por exemplo os setores de energia, de agricultura e transporte; além de introduzir o conceito do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões, o ETS verde e amarelo.

Infelizmente já passados 13 anos da PNMC ainda não temos estabelecido os planos setoriais e muito recentemente começamos a ver avanços expressivos nas condições de negócios (“business environment”) para o desenvolvimento dos mercados voluntários de carbono no país, com o estabelecimento do Programa Floresta+ Carbono (2020), e da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (lei 14.119) de 2021.

Esse direcionamento pró mercado é essencial para que o Brasil possa capturar uma fatia condizente com nossas vantagens competitivas, trazendo para cá, via mercados de carbono, financiamento mais do que necessário para uma rota de descarbonização, principalmente em atividades ligadas ao uso da terra como agropecuária e florestas.

Esse decreto é apenas o tão esperado pontapé inicial, afinal resta ainda um longo caminho regulatório para endereçar questões técnicas complexas e lacunas jurídicas que ainda precisam ser esclarecidas, como da própria natureza jurídica dos créditos, e adotadas, como por exemplo as Salvaguardas Socioambientais para registro no SINARE. Alguns analistas de mercado e advogados ligados ao tema sugerem que parte dessas lacunas deveriam ser preenchidas em formato de Lei, hoje debatidas no Congresso sob o PL 528/213.Iniciativas complementares que devem seguir em paralelo a outros mecanismos de precificação estabelecidos por Lei, fato amplamente reconhecido no artigo 6 do Acordo de Paris.

De qualquer maneira fica evidente a sinalização política do caminho escolhido pelo país em relação ao financiamento de atividades ligadas à descarbonização, mais mercados e menos impostos. Muito em linha com o recém-publicado relatório do Banco Mundial sobre Precificação de Carbono, que mostra que mundialmente em 2021 o total arrecadado via mercado de carbono foi da ordem de US$ 56 bi, enquanto nos regimes de impostos (tax) o valor ficou em US$ 28 bi. Enfatizando que no caso dos mercados, esse é apenas o valor das transações primárias (compra de allowances4+ primeira venda no Voluntário), ou seja, não inclui o mercado secundário que pode ser na ordem de US$ 754 bi.

 

E o mercado voluntário com isso?

O mercado voluntário de carbono serve para aumentar a ambição climática de diversos atores, como empresas comprometidas com o Net Zero, e ao mesmo tempo financiar atividades ainda sem viabilidade financeira, como restauração e conservação florestal. Inúmeras análises e reportes de mercado5 indicam um crescimento entre 15 à 20 vezes nos próximos 10 anos. A Mckinsey estima um valor de mercado da ordem de US$ 50 bi em 2030. Só no ano passado, foram lançadas mais de 110 iniciativas de sequestro e redução de GEE financiadas por esse mercado somente no padrão Verified Carbon Standard (VCS) do Verra.

Buscar uma fatia desse bolo global de financiamento é obrigação de qualquer governo comprometido seriamente com o desenvolvimento sustentável no Brasil. Nesse sentido, a instituição do SINARE, observada à necessidade da definição de Salvaguardas Socioambientais, é um grande avanço, pleito antigo das empresas desenvolvedoras de projetos como a Biofílica, e merece ser celebrado. A expectativa é que essa central única e digital sirva como uma espécie de “filtro”, permitindo somente o registro de programas e projetos socioambientalmente íntegros, com benefícios climáticos reais. Isso só fortalece os créditos “Made in Brazil” e nos deixa ainda mais competitivos para receber financiamento via mercados de carbono. Exportação.

É também possível imaginar que em um horizonte de cinco anos os créditos registrados dentro do Sinare possam acessar demanda de empresas reguladas no Brasil que precisarão atingir suas metas setoriais. Venda doméstica.

A Biofílica Ambipar Environment é pioneira no mercado voluntário no Brasil e começa a preparar sua expansão internacional. Temos acompanhado de perto as evoluções regulatórias e metodológicas, tanto em âmbito nacional quanto internacional, de iniciativas de financiamento para o carbono. Faz parte do nosso propósito encontrar Soluções Baseadas na Natureza que possam ajudar diferentes atores a atingirem suas metas de mitigação. Seja por acordos setoriais ou seja por metas internas, nos colocamos à disposição para avançar essa agenda climática juntos.

 

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1De acordo com dados da McKinsey (2021)

2Emissions Trading System ou Sistema de Comércio de Emissões. Esse modelo de mercado de carbono é o chamado mercado regulado, onde créditos são transacionados somente entre entes regulados para cumprirem com uma legislação.

3O PL 528/21 propõe um Mercado Regulado Brasileiro de Emissões (MRBE) que efetivamente instituiria um mecanismo de cap-and-trade no Brasil. Atualmente, a relatora do PL, a Deputada Carla Zambelli (PL/SP), tem trabalhado para a apreciação em plenário do PL, que está aguardando votação do seu último relatório apresentado no dia 19 de maio.

4Allowances, ou permissões de emissões, são como um certificado para uma empresa que permite que este ente regulado emita uma tonelada de dióxido de carbono equivalente. São esses ativos que são transacionados nos mercados regulados de carbono.

5Veja, por exemplo, as análises de mercado da consultoria EY (2022) e do Trove Research (2021)

 

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