Como são precificados os créditos de carbono?

Entenda os fatores que influenciam no preço dos créditos de carbono e porque o aumento dos preços ao longo do tempo é algo positivo.

 

Empresas sérias e preocupadas com o futuro estão fazendo o máximo para reduzir emissões de carbono com melhorias nos processos industriais e operacionais, como por exemplo optando por combustíveis menos poluentes e uso de energia renovável.

Mas ainda não temos tecnologia suficiente para que sejamos zero em emissões de carbono. Por isso, a demanda por créditos de carbono para neutralizar emissões tem sido cada vez maior. Observamos um forte crescimento do mercado desde o pré-pandemia e as movimentações durante o 1º e 2º trimestre de 2021 foram ainda maiores que no ano anterior.

Ao mesmo tempo, a exigência neste mercado também aumentou. É fato que as empresas estão buscando apenas comprar créditos de carbono para além neutralizar suas emissões, mas que sejam qualificados, de organizações sérias e que buscam impactos além do clima.

Como na grande maioria dos mercados, os preços dos créditos de carbono são influenciados pela lei da oferta e da demanda. Mas a precificação dos créditos vai muito além da teoria econômica de oferta e demanda de mercado.

 


 

Como é precificado um crédito de carbono?

Saiba quais são os fatores que influenciam no preço.

 

Fator 1) Localização do projeto

A Floresta Amazônica Brasileira, por exemplo, é a maior floresta tropical do mundo e um dos principais reservatórios de carbono do planeta.
Sua importância para a biodiversidade conduz a uma valorização de créditos provenientes de projetos nesta região. O mesmo é válido para florestas tropicais e biomas em outros continentes.

 

Fator 2) Tipo de projeto

Os aspectos além do clima contam na hora de precificar um crédito de carbono.

O projeto desenvolve trabalhos sociais com comunidades? Pesquisa e protege a biodiversidade? Caso sim, os investimentos necessários para desenvolver essas atividades implicam em custos operacionais maiores e, consequentemente, isso é refletido no preço. Essas atividades são encontradas com maior facilidade em projetos florestais quando comparados a projetos de carbono de energia renovável e biogás – o que também explica o menor preço no mercado destes.

 

Fator 3) Idade do crédito de carbono – a chamada “safra” dos créditos de carbono

Safra é o ano que ocorreram as atividades que levaram à redução de emissões de carbono. As safras são anuais e o mercado comprador avalia a permanência e operação ativa de projetos de carbono se este apresenta “safras novas”. O comprador tende a pagar mais nestas safras (2016 a 2020 – 5 anos retroativos do ano corrente). É importante reforçar que “safras antigas” não perdem a validade e continuam aptas para neutralização de emissões – e geralmente apresentam preços menores.

 

Fator 4) Range de volume

Existe também o fator volume: quanto menor o volume da compra, os preços são maiores. Os desenvolvedores costumam dar descontos para compras acima de 100.000 toneladas de créditos de carbono, mas isso pode variar com a estratégia de cada desenvolvedor de projeto.

 

É interessante para as empresas que estão chegando nesse mercado entenderem os aspectos que influenciam no preço de um crédito de carbono. Um projeto que tem um impacto e um trabalho social maior, tem custos operacionais maiores, então o preço naturalmente será maior – inclusive esses projetos só existem por conta das receitas de vendas dos créditos de carbono!

A tendência é que o preço continue aumentando nos próximos anos. Maiores preços incentivam o desenvolvimento de novos projetos que geram impactos socioambientais positivos. Pensando pelo lado dos negócios, muitas empresas, inclusive, estão optando por contratos futuros para garantir e fixar preços agora. É uma boa estratégia para diminuir o risco e segurar o acesso aos créditos nos próximos anos.

 

 

Laion Pazian
Líder Comercial
Biofílica Ambipar Environment

 

 


 

Transparência

Para suportar o forte crescimento do mercado e para atender às exigências de transparência e qualidade que a demanda exige, a OPIS by Markit usou sua expertise em um índice que traz preços diários de projetos REDD+.

OPIS lança índice de preços e traz transparência para o mercado voluntário de carbono

Diariamente a empresa divulga um relatório com a média de preços atualizada. Confira a média do último divulgado:

 

Source: OPIS Global Carbon Offsets Report, September 07th, 2021

 

O mercado de créditos de carbono é novo e está em rápido crescimento. Sabemos que é um assunto que gera muitas dúvidas e o aumento contínuo dos preços pode assustar, mas entendemos que é fruto da qualificação e impactos positivos cada vez maiores que os projetos têm para o clima, biodiversidade e desenvolvimento socioeconômico. Contribuir com esses fatores é urgente não só para combater a emergência climática, mas como também reverter a perda acelerada de biodiversidade, e criar fontes de renda sustentáveis para famílias.

 

Nosso time está preparado para esclarecer qualquer outra dúvida e encontrar a melhor solução para que a sua empresa contribua para o desenvolvimento sustentável do nosso planeta.

 

 

Vamos juntos?

 

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Dia da Amazônia: conservar esse patrimônio nunca foi tão urgente

Hoje é o dia da maior floresta tropical do mundo e investir na sua conservação tem sido nossa forma de honrar tudo que ela representa. Saiba mais sobre algumas ações que estão sendo realizadas coincidentemente nesta semana em nosso Projeto REDD+ RESEX Jacundá e que fazem parte desse trabalho.

 

Cinco milhões de quilômetros quadrados em território brasileiro habitados por 25 milhões de pessoas. Hoje é o Dia da Amazônia, a maior floresta tropical e um dos principais reservatórios de carbono do planeta. Por esse motivo, tem um peso fundamental para impedir o avanço das mudanças climáticas em todo o mundo.

 

Investir na conservação da floresta tem sido nossa forma de honrar tudo que ela representa e que está em constante ameaça pelo desmatamento – o que envolve um trabalho que vai além de contextos ambientais. As estratégias de preservação e desenvolvimento sustentável da região envolvem atividades sociais, econômicas, de clima e biodiversidade.

 

Nossos projetos REDD+1 são exemplos de como conciliar essas atividades e dessa forma gerar créditos de carbono. Entre eles, o Projeto REDD+ RESEX Jacundá, que tem objetivo elevação do empoderamento local e a melhoria da qualidade de vida em diversos aspectos da população, que coincidente, está realizando nesse final de semana a continuação das obras de abertura da estrada que ligará o Setor de Terra Firme com o Setor Ribeirinho, beneficiando diretamente 8 famílias antes isoladas, além de  promover a melhoria logística para a realização das atividades do manejo florestal de baixo impacto, também apoiado pelo projeto, fortalecendo as atividades desenvolvidas no eixo “Infraestrutura”, que foi estabelecida como uma prioridade junto aos comunitários na construção do Plano de Vida dos moradores da RESEX.

 

 

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9: Indústria, inovação e infraestrutura
O projeto atuou na manutenção das estradas e ramais dentro dos limites do projeto, facilitando a locomoção, escoamento de produtos e o acesso às comunidades isoladas dentro da RESEX.

 

Além disso, nos próximos dias, o projeto estará aberto para consulta pública no site da VERRA, uma forma de ouvirmos comentários, sugestões e dúvidas da todas as partes interessadas . Todas as interações são levadas em consideração e são importantes para a construção transparente e evolução do projeto, afinal, preservar esse patrimônio nunca foi tão urgente.

 

Construir um futuro sustentável significa suprir as necessidades da geração atual sem comprometer os recursos de futuras gerações. Por isso, os esforços para proteção ambiental devem ser estendidos por todo ano. Mas ficamos felizes e orgulhosos em comemorar a data da melhor forma possível: viabilizando ações reais em nossos projetos e gerando o impacto positivo necessários para seguirmos a viabilizar a conservação de florestas.

 

 

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Saiba mais sobre como sua empresa pode contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia enquanto neutraliza emissões por meio dos créditos de carbono.

 

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1) REDD+:  Redução das Emissões provenientes de Desmatamento e da Degradação florestal, incluindo (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, o manejo sustentável de florestas e o aumento dos estoques de carbono florestal.

EISA inicia projeto de neutralização de emissões por meio da compra de créditos de carbono

Os créditos de carbono são provenientes do Projeto REDD+ Vale do Jari da Biofílica

Exatamente 67 tCO2e, volume correspondente às emissões para produção e distribuição de um contêiner de café verde da EISA – Empresa Interagrícola S.A. Essa foi a primeira quantidade de CO2 neutralizada pela EISA, empresa do Grupo ECOM Trading, um dos líderes globais no comércio das commodities de café, cacau e algodão e gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis. A iniciativa foi o primeiro passo de um compromisso assumido pela empresa no último dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, de zerar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua cadeia de valor até 2050. Outras neutralizações já estão a caminho, aguardando a liberação de mais créditos de carbono.

A Biofílica, empresa brasileira com foco na conservação de florestas nativas a partir da comercialização de serviços ambientais e no desenvolvimento e negociação de créditos de carbono, será a parceira da EISA em toda a empreitada com a emissão e venda dos créditos. Por meio de um inventário das emissões de gases de efeito estufa da produção e distribuição de café, a empresa calculou suas emissões e as neutralizou ao adquirir créditos de carbono provenientes do Projeto REDD+ Vale do Jari, na Amazônia brasileira. O projeto é certificado pelo Verified Carbon Standard (VCS) e seus créditos estão registrados no Verra Registry, plataforma internacional que garante a rastreabilidade dos créditos de carbono gerados.

Além do compromisso de zerar as emissões, o Grupo ECOM também declarou sua inscrição na Science Basic Targets (SBTi), iniciativa global para redução das emissões de GEE visando proteger o clima e as comunidades, ação que vai completamente ao encontro do Projeto REDD+ Vale do Jari, conduzido pela Biofílica.

 

 

De acordo com Daniel Cação Motta, gerente de sustentabilidade da EISA, esse compromisso com base científica contribuirá para a meta do Acordo de Paris, de limitar o aumento da temperatura global em 1,5 graus centígrados até 2050. O escopo de redução de emissões incluirá todas as operações diretas e se estenderá a toda a cadeia de abastecimento:

“Nossos clientes podem assumir a responsabilidade pelo impacto ambiental de seu café verde e contribuir para combater as mudanças climáticas. Ao optar por participar do programa, as emissões da cadeia produtiva do café negociado pelo Programa Carbono Neutro (EISA) podem ser voluntariamente neutralizadas por meio de investimentos em projetos de carbono, a exemplo do Projeto REDD+ Vale do Jari”, explica.

 

 

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O Projeto REDD+ Vale do Jari

O mecanismo REDD+ (Redução das Emissões provenientes de Desmatamento e da Degradação florestal, incluindo (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, o manejo sustentável de florestas e o aumento dos estoques de carbono florestal) promove a redução de emissões de carbono a partir de atividades de conservação florestal.

Baseado em um modelo de desenvolvimento econômico local que valoriza a “floresta em pé”, os projetos REDD+ contam com uma combinação de atividades desde o manejo sustentável e a promoção do agroextrativismo até o monitoramento de biodiversidade, todos financiados a partir da comercialização de créditos de carbono.

Em 2021, o Projeto REDD+ Vale do Jari comemora 10 anos de atuação na conservação da Floresta Amazônica nativa, bem como de sua biodiversidade, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Nações Unidas.

Atualmente, as atividades desenvolvidas pelo Projeto REDD+ Vale do Jari em conjunto com a Fundação Jari atendem 13 comunidades e mais de 305 famílias e têm o potencial de evitar a emissão de 630 mil toneladas de CO2 por ano ao poupar o desmatamento de 562 mil hectares.

 

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Sobre a Biofílica

Fundada em 2008, a Biofílica tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 

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Sobre o Grupo ECOM Trading

Com mais de 171 anos de experiência, o Grupo ECOM Trading é líder global no comércio de commodities e gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis. Como uma empresa de origem integrada, que opera em 35 dos principais países produtores em todo o mundo, o grupo concentra-se principalmente no café, algodão e cacau, mas também participa de outros mercados de produtos agrícolas selecionados. Ocupa posições de destaque nos mercados nos quais atua: é uma das duas principais comerciantes de café; conta com o maior moinho de café; está entre as quatro grandes do ramo de cacau e entre as cinco internacionais de algodão. Tudo isso o coloca como participante de primeira linha em cada um de seus negócios e comprometido com a liderança sustentável e socialmente responsável na indústria de commodities leves.

 

 

 

Neutralize as emissões da sua empresa por meio de créditos de carbono gerados pelos nossos Projetos REDD+.

 

 

 

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Marketing EISA

Julia Quintas (julia.quintas@ecomtrading.com)
Tel.: (13) 3213-9340

 

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 Assessoria de Imprensa | Biofílica / Fundação Jari

Carbono.AG Agência de Comunicação
Christian Marxen e Erica Munhoz
Telefone: (11) 5542-4599
E-mail: atendimento2@carbono.ag

 

 

 

 

Jari Amapá REDD+ Project completes its 3rd verification of carbon credits

Jari Amapá REDD+ Project completes its 3rd verification of carbon credits in 10 years of the project and is selected by the Commitment to Climate Program

?? The third verification carried out gives the project success in the permanence of the forest and community social development – watch the video!

 

Biofílica’s first REDD+ Project, Jari Amapá, turns 10 in 2021 and has just passed the third verification of carbon credits by the Verra. The only private REDD+ project in the state of Amapá to date, where a set of actions to combat deforestation are developed and proposed, in addition to social, climate and biodiversity activities that result in the mechanism’s objective: a Reduction of Emissions from Deforestation and Forest Degradation plus (+) conserving forest carbon stocks, sustainable forest management and increasing forest carbon stocks.

 

This third verification is special because it is the first verification of the Climate, Community and Biodiversity (CCB) standard, with the Gold Label for Biodiversity. This means that the initially validated plan, with the purpose of generating net positive impacts to the climate, local communities and biodiversity is being implemented and is already showing the first results – verification audits take place throughout the project’s life cycle and aims to verify the veracity of the results presented.

 

 


 

With this achievement, Biofílica concludes the greatest verification in its history: 1.5 million tons of carbon credit (2014 to 2019 vintages).

 


 

After analysis of high technical rigor and deep legal diligence by the Instituto Ekos and Mattos Filho, respectively, the Jari Amapá REDD+ Project conquered its space in the Commitment to the Climate Program (Ekos Institute)

 


 

 

A cycle in favor of food production in a sustainable way and with economic return

The sales of forest carbon credits from the Jari Amapá REDD+ Project have their remuneration reverted to the promotion of sustainable family agriculture for 33 families from 6 communities in the region. Thanks to revenue growth in the coming years, the project will intensify the actions already carried out and will be expanded to three additional communities in 2021. Since the beginning of the project, pasture areas and unproductive agricultural crops have given way to more efficient production systems and local forest regeneration through the provision of technical support, preparation of a plan for the use of areas and access to inputs and equipment for farmers.

 

 

 


 

 

Discover other stories from the Jari REDD+ Project:

 

? NORSUL and Biofílica: a valuable partnership for the protection of the ? Amazon Rainforest – Part 1

? Norsul and Biofílca: a valuable partnership for the Amazon Rainforest protection – part 2. ?

? Sustainable Forest Management of the Jari Amapá REDD+ Project and the maintenance of the biodiversity of fauna

? Jari Valley REDD+ Project Power grid reaches 59 families in Nova Conquista

? Jari REDD+ Projects overlap the RENCA area and generate resources through standing forest conservation

 

 


 

Offset your company’s emissions through the carbon credits generated by our Projects.

 

 

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Compensação de Reserva Legal em área privada de mesma titularidade

A Compensação de Reserva Legal é a forma mais vantajosa do proprietário rural regularizar o seu imóvel porque não perde áreas produtivas. Saiba mais sobre a Compensação de Reserva Legal em área privada, uma das modalidades desse mecanismo.

 

 

A Compensação de Reserva Legal é, comprovadamente, a opção mais vantajosa para o proprietário rural regularizar o seu imóvel porque mantém áreas produtivas, permite acesso ao crédito agrícola, tem o menor custo, além de outros benefícios.

Entre as modalidades previstas por lei para este fim, a Compensação de Reserva Legal em área privada possibilita a compra de uma área excedente de reserva legal localizada em outro imóvel para a regularização.

 

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O que é Área Privada de Mesma Titularidade?

Para a regularização nesta modalidade, como nas demais, o primeiro ponto a se observar é que as áreas devem ser equivalentes, estar no mesmo bioma e preferencialmente no mesmo Estado. Se a área de interesse se adequa nessas condições, é feito um pagamento único (R$/hectare) e a reserva legal ficará perpetuamente averbada na matrícula do imóvel com déficit.

Após a venda, o comprador fica responsável pela manutenção da área de vegetação nativa.

É importante observar também que para esse tipo de compensação há acréscimo de área a ser compensada referente à reserva do imóvel que está sendo adquirido e é necessário realizar o desmembramento e documentos decorrentes da escrituração de nova matrícula.

 

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Quero regularizar o meu imóvel adquirindo áreas privadas. O que devo saber?

O mecanismo REDD+ (Redução das Emissões provenientes de Desmatamento e da Degradação florestal, incluindo (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, o manejo sustentável de florestas e o aumento dos estoques de carbono florestal) promove a redução de emissões de carbono a partir de atividades de conservação florestal.

Baseado em um modelo de desenvolvimento econômico local que valoriza a “floresta em pé”, os projetos REDD+ contam com uma combinação de atividades, desde o manejo sustentável e a promoção do agroextrativismo até o monitoramento de biodiversidade, todos financiados a partir da comercialização de créditos de carbono.

Em 2021, o Projeto REDD+ Vale do Jari comemora 10 anos de atuação na conservação da Floresta Amazônica nativa, bem como de sua biodiversidade, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Nações Unidas.

Atualmente, as atividades desenvolvidas pelo Projeto REDD+ Vale do Jari em conjunto com a Fundação Jari atendem 13 comunidades e mais de 305 famílias e têm o potencial de evitar a emissão de 630 mil toneladas de CO2 por ano ao poupar o desmatamento de 562 mil hectares.

 

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Como calcular a área a ser adquirida?

Na tabela abaixo vemos um exemplo de como deve ser calculada a área a ser adquirida levando em consideração a porcentagem de reserva legal exigida no bioma.

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Como faço para encontrar florestas para Compensação de Reserva Legal em área privada?

A Biofílica possui um banco de florestas para Compensação de Reserva Legal com mais de 2,54 milhões de hectares disponíveis nessa modalidade, em todos os biomas e estados.

 

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Converse com o nosso time e tenha a oportunidade de escolher
a melhor opção para você regularizar o seu imóvel.

 

 

Ministério da Agricultura (MAPA) lança novo sistema de análise dinamizada do CAR

Novo sistema realiza análise automatizada de até 66 mil cadastros por dia, além de conferir dados territoriais por sensoriamento remoto e representa uma grande evolução no processo de implementação do Novo Código Florestal.

 

 


 

Uma importante ferramenta para a implementação do Código Florestal foi lançada na última quinta-feira, 13 de maio.
O novo sistema desenvolvido pelo Serviço Florestal Brasileiro, junto ao Ministério da Agricultura a análise automatizada dos dados das propriedades rurais inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Até o momento, apenas 3% dos imóveis cadastrados foram analisados manualmente pela equipe técnica. A nova tecnologia é capaz de examinar até 66 mil cadastros por dia, identificando cadastros sem irregularidade ou com inconsistências simples, além de checar dados territoriais das propriedades com imagens de satélite.

Ou seja, a implementação do sistema significa destravar a agenda de Compensação de Reserva Legal, já que trará maior velocidade na aprovação dos cadastros e consequentemente a consolidação e confirmação dos imóveis deficitários e ofertantes de Reserva Legal. Sem dúvidas, este avanço irá fomentar e aquecer o mercado de Compensação de Reserva Legal.

Vale ressaltar que o Brasil é o país com o maior número de cadastros de propriedades rurais do mundo e pioneiro em um sistema automatizado para essas análises.

O estado do Amapá foi o primeiro a implementar a ferramenta e, até o fim do ano, outros 10 estados também deverão estar utilizando o sistema.

A Biofílica parabeniza o Ministério da Agricultura pelo grande passo que, além de extrema importância para a implantação eficaz do Novo Código Florestal, irá garantir ao produtor rural maior agilidade no acesso aos seus benefícios de direito.

 


 

 

Converse com o nosso time e saiba mais sobre o CAR

 

 

E-book: 10 Perguntas e respostas essenciais sobre Créditos de Carbono Florestal

Para levar conhecimento a você e ao mercado, para sanar dúvidas de como funcionam os créditos de carbono e como neutralizar suas emissões com projetos de qualidade, criamos esse material listando 10 perguntas e respostas essenciais sobre o tema, BAIXE AGORA!

 

O crédito de carbono ou a Redução Verificada de Emissão (RVE) é uma unidade de referência certificada que comprova que um projeto evitou a emissão ou removeu carbono da atmosfera. Para ajudar você a neutralizar suas emissões, criamos esse material, baixe agora.

 


 

1) O que é o Crédito de Carbono?

 


 

2) Crédito de Carbono de Conservação Florestal & Crédito de Carbono de Reflorestamento. Qual a diferença?

 


 

3) O que é adicionalidade? Como identificar e demonstrar?

 


 

4) Como esse tipo de projeto pode garantir transparência na sua implementação a fim de evitar “greenwashing”?

 


 

5) Como garantir a permanência das reduções de emissões verificadas e evitar reversões?

 


 

6) O que é vazamento ou deslocamento de emissões de carbono? Como monitorar e mitigar esse efeito?

 


 

7) O que é a dupla contagem da redução de emissão? Como monitorar e se resguardar desse risco?

 


 

8) Como garantir que quem possui a propriedade/posse legítima e ou direito de uso do território (no caso das comunidades tradicionais) estão recebendo os recursos da comercialização do créditos de carbono geradas por aquele projeto?

 


 

9) Como os projetos de carbono podem garantir a participação plena e efetiva de todas as partes interessadas, especialmente povos tradicionais, comunidades extrativistas e pequenos produtores?

 


 

10) Como o mercado de carbono pode incentivar a implementação do Código Florestal brasileiro?

 


 

 

 

Quer saber as respostas para todas essas perguntas?

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Forest+ Carbon: Ministry of the Environment publishes technical note on program implementation

The document details the execution of the Forest+ Carbon Program, instituted in July 2020 with the objective of promoting and consolidating the voluntary forest carbon market.

 

The Ministry of the Environment (MMA) published last month a technical note that details how the Forest+ Carbon Program will be implemented, an initiative that represented a major historic advance for the voluntary carbon market in Brazil and that now takes another important step towards its effective implementation.

Forest+ Carbon: The Brazilian Federal Government’s program stimulates the voluntary market for carbon forest credits

 


 

The document defined that the implementation will be structured in three phases, the first of which has already been carried out:

 

1) Recognition
Constitution of the National Commission for REDD+, the body responsible for coordinating, follow and monitoring the implementation of REDD+ in Brazil.

2) Registration
Development of a digital platform for project registration.

3) Rules
Implementation of measurement methodologies in order to fit the project in the requirements of Article 6 of the Paris Agreement.

 

Click here to access the full note.

 


 

What changes?

The initiative demonstrates a consolidation of the program and what it represents. Undoubtedly, the growing commitment to fight climate change was decisive for this movement.

Over time and the progress of the phases, we will continue to see an increasingly solid and secure market.

Consequently, we see the result at the other end: private sector investment reflected in the valuation of activities that avoid emissions of greenhouse gases (GHG) and provide socio-environmental benefits through environmental protection and monitoring services, as is the case with REDD + projects.

 


 

Forest+ Carbon Program

The Ministry of the Environment instituted the Floresta+ Program with the main objective of encouraging the voluntary market for carbon credits and guaranteeing a favorable business environment for this sector.

REDD+ Projects are one of the main sources of fundraising to encourage the conservation of native forests because they operate in areas under pressure from deforestation, contributing to the conservation of biodiversity and promoting the sustainable development of these regions and communities that depend on the forest. In practice, once the conservation of an area under pressure is proven, carbon credits are generated and sold on the voluntary market, enabling the continuity of conservation actions in the long term.

 

 

 

Neutralize your company’s emissions through carbon credits generated by our REDD+ Projects.

 

 

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Floresta+Carbono: MMA publica nota técnica sobre implementação do programa

O documento detalha a execução do Programa Floresta+ Carbono, instituído em julho de 2020 com objetivo de fomentar e consolidar o mercado voluntário de créditos de carbono florestal.

 

O Ministério do Meio Ambiente publicou no último mês uma nota técnica que detalha como será executado o Programa Floresta+ Carbono, uma iniciativa que representou um grande avanço histórico para o mercado voluntário de carbono no Brasil e que agora dá mais um passo importante para sua efetiva implementação.

Floresta+ Carbono: novo programa do Governo Federal incentiva o mercado voluntário de créditos de carbono de floresta nativa

 


 

No documento ficou definido que a implementação será estruturada em três fases, sendo que a primeira já foi realizada:

 

1) Reconhecimento
Constituição da Comissão Nacional para REDD+, instância responsável por coordenar, acompanhar e monitorar a implementação de REDD+ no Brasil.

2) Cadastramento
Desenvolvimento de uma plataforma digital para cadastro de projetos.

3) Regramento
Implantação de metodologias de mensuração com o objetivo enquadrar o projeto nas exigências do artigo 6 do Acordo de Paris.

 

Clique aqui para acessar a nota na íntegra.

 


 

O que muda?

A iniciativa demonstra uma consolidação do programa e do que ele representa. Sem dúvidas, o crescente engajamento no combate às mudanças climáticas foi determinante para essa movimentação.

Com o tempo e o avanço das fases, continuaremos a ver um mercado cada vez mais sólido e seguro.

Como consequência, vemos o resultado na outra ponta: o investimento do setor privado refletido na valorização de atividades que evitam emissões de gases de efeito estufa (GEE) e proporcionam benefícios socioambientais por meio de serviços de proteção e monitoramento ambiental, como é o caso dos projetos REDD+.

 


 

Programa Floresta+ Carbono

O Ministério do Meio Ambiente instituiu o Programa Floresta+ com o objetivo principal de incentivar o mercado voluntário, de créditos de carbono e garantir um ambiente de negócios favorável para esse setor.

Os Projetos REDD+ são uma das principais fontes de captação de recursos para incentivar a conservação da mata nativa porque atuam em áreas sob pressão por desmatamento, contribuindo com a conservação da biodiversidade e promoção do desenvolvimento sustentável dessas regiões e das comunidades que dependem da floresta. Na prática, uma vez que se comprova a conservação de uma área sob pressão, são gerados créditos de carbono que são comercializados no mercado voluntário, viabilizando a continuidade das ações de conservação no longo prazo.

 

 

 

Neutralize as emissões da sua empresa por meio de créditos de carbono gerados pelos nossos Projetos REDD+.

 

 

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Nature-based solutions: iniciativas que são soluções efetivas para combater as mudanças climáticas

As formas naturais de combater as mudanças climáticas são as mais eficientes. Por esse motivo, investir em nature-based solutions é um mecanismo essencial para cumprir metas de redução de emissões do Acordo de Paris.

Nature-based solutions (NBS) é um conceito definido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como ações para proteger, gerenciar e restaurar ecossistemas naturais de forma sustentável, eficaz e levando em consideração as complexidades e bem-estar humano e da biodiversidade. Dentro do conceito, também são realizadas práticas de gestão inteligente de terras a fim de reduzir ou remover emissões de gases do efeito estufa (GEE).

O ano de 2020 foi marcado como um divisor de águas para a construção de um futuro mais sustentável com a entrada em vigor do Acordo de Paris, vemos a consciência e mobilização pela necessidade de mudança cada vez maiores – o que é reafirmado com o aumento da procura dos governantes e líderes de grandes corporações por apoiar e viabilizar as NBS.

De fato, a eficácia das soluções naturais para o combate às mudanças climáticas é enorme. Um estudo realizado pela Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS) mostrou que essas soluções podem ser responsáveis por cumprir mais de um terço das mitigações de mudanças climáticas necessárias para atingir a meta de estabilizar o aquecimento global em 2oC até 2030.

 


 

Conservar florestas é crucial para um futuro sustentável

Construir um futuro sustentável significa suprir as necessidades da geração atual sem comprometer os recursos de futuras gerações. Para que isso seja possível, temos que agir hoje para reverter os efeitos das mudanças climáticas – causada em grande parte devido ao excesso de emissões de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera.

 

As florestas em pé, além de conservar a biodiversidade, tem uma capacidade incomparável de absorção e armazenamento de carbono e, ao contrário do que é comum pensar, mantê-las não influencia negativamente na capacidade de produção agropecuária, principalmente no Brasil, onde já existem muitas áreas já abertas que poderiam ser utilizadas para o cultivo inteligente e de baixo carbono.

No entanto, esse é um trabalho que vai além de contextos ambientais. É por isso que questões sociais e econômicas também são consideradas ao classificar um mecanismo como NBS. Para que o desmatamento seja evitado, é necessário investimentos que remunerem os bens e valores ecossistêmicos, para que assim seja mais vantajoso manter a floresta do que desmatá-la.

 


 

REDD+: uma das mais completas nature-based solutions

O REDD+ é um mecanismo inovador e colaborativo criado para contribuir ativamente com o combate às mudanças climáticas e diminuição do aquecimento global por meio da conservação de florestas nativas.

 

A partir de metodologias internacionalmente reconhecidas e por meio de atividades sociais, econômicas e ambientais, é possível a remuneração daqueles que mantém florestas em pé. Dessa forma, é possível gerar créditos de carbono, que uma vez comercializados geram recursos financeiros para a economia da conservação.

Por toda sua complexidade e pelo conjunto de ações que fazem parte do REDD+, o mecanismo se enquadra como uma nature-based solution acessível e efetiva para endereçar demandas de neutralização de emissões corporativas.

Entenda melhor sobre o que é e o impacto positivo em nosso artigo:
Afinal, o que é REDD+

 

 

 

 

 

Sua empresa pode contribuir para preservar a biodiversidade, combater as mudanças climáticas e apoiar o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia enquanto neutraliza emissões por meio dos créditos de carbono.

 

 

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