O projeto REDD+ RESEX Jacundá já verificou e vendeu mais de 1.2 milhões de créditos de carbono e deve gerar mais créditos em 2022.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Gustavo Montezano, e um grupo de diretores do banco estiveram em Rondônia para conhecer as potencialidades do Setor Florestal e do mercado de Bioeconomia da região. E tiveram a oportunidade de conhecer de perto um pouco mais sobre o Projeto REDD+ RESEX Jacundá desenvolvido pela Biofílica e pela Associação dos Moradores de Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá (ASMOREX), e as outras ações apoiadas na área.
A visita começou na RESEX Rio Preto Jacundá pelas localidades onde são realizadas as ações de recuperação florestal em áreas desmatadas através do projeto do Centro de Estudos Rioterra, que é apoiado pelo projeto REDD+. Além disso, foi compartilhado pelos comunitários todo o histórico de construção do projeto REDD+ dentro da RESEX, desde seu início em 2012 e, como funciona atualmente o repasse transparente e equitativo de benefícios à comunidade.
Na oportunidade, a equipe discutiu com a equipe do Centro de Estudos Rio Terra, que apoia o desenvolvimento das atividades socioambientais do projeto REDD+, as conexões entre bioeconomia, os benefícios de atividades como a restauração e conservação florestal, e os aspectos ligados a fixação de carbono junto a essas atividades.
Conheça mais sobre o projeto REDD+ Jacundá
A Reserva Extrativista Rio Preto- Jacundá é uma Unidade de Conservação criada na década de 90 para populações de origem seringalista. O Projeto REDD+ da Biofílica tem como foco o investimento na melhoria da qualidade de vida das comunidades com o uso de ações de Bioeconomia e o monitoramento da cobertura florestal e da biodiversidade, visando reduzir impactos sociais e ambientais da região.
A RESEX é localizada em uma região de grande pressão para a exploração predatória de recursos naturais e sofrendo de grande carência de serviços públicos básicos, neste contexto, os moradores encontraram na comercialização de serviços ambientais uma solução para o desenvolvimento social e a conservação do seu território.
O projeto da Biofílica começou em outubro de 2012 e realiza o monitoramento de 95.300 hectares, com preservação de 273 espécies de flora e 195 espécies de fauna. O projeto já verificou e vendeu mais de 1.2 milhões de créditos de carbono e deve gerar mais créditos em 2022. Fato que gerou mais de 414.290 tCo2eq de emissões reduzidas ao ano.
Esse projeto possui selo ouro pelo CCBS para comunidade e biodiversidade, e conta com parceria da ASMOREX, do Governo do Estado de Rondônia e o apoio do Centro de Estudos Rio Terra.
Sobre a Biofílica
Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.